O gálio e a patologia óssea.
Estima-se que mais de 200.000 cirurgias para fusão da coluna vertebral são realizadas a cada ano nos EUA. Artrodese lombar posterolateral intertransversalis é o procedimento mais comum realizado, ainda que a falha para obter uma sólida união óssea ocorre em 10% a 40% dos pacientes com único nível envolvido e mais freqüentemente em múltiplos níveis. Esta alta taxa de pseudoartrose indica que eventos fisiológicos, biológicos e químicos, cruciais para este processo, não são adequadamente compreendidos. A não união óssea frequentemente leva a uma resolução insatisfatória dos sintomas clínicos e usualmente resulta em maior custo médico e morbidade, bem como a necessidade de intervenções adicionais(1). Infelizmente, o efeito dos íons metálicos no processo de mineralização não tem recebido considerável atenção até recentemente, entretanto dados interessantes da participação do alumínio e gálio no metabolismo ósseo foram publicados há mais de 15 anos(2). Atualmente, o número de publicações dedicadas ao papel do gálio na patologia óssea está crescendo rapidamente, todavia, revisões abrangentes não estão disponíveis. A intenção do presente estudo é preencher esta lacuna, considerando a formação, crescimento e solubilidade da hidroxiapatita na presença de sais de gálio, a incorporação do gálio dentro do tecido ósseo e o mecanismo de atividade terapêutica deste elemento.
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2011-08-10T11:11:11Z
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Subjects: | Patologia óssea, Hipercalcemia, Hidroxiapatita, Reabsorção óssea, Osteogênese, Gálio., Medicina., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/897694 |
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