Impacto do aquecimento global na aptidão da cultura mandioca para fins industriais no Estado da Bahia.

O estresse por deficiência de água no solo é o maior limitador da produção de mandioca. Esses riscos podem aumentar com efeitos do aquecimento global, associadas às previsões futuras de ocorrência de eventos extremos (seca e enchentes) e diretamente ligado aos efeitos da maior restrição hídrica no solo, devido ao aumento da evapotranspiração das culturas. A mandioca se adapta bem a diversidade climática do país, se distribuindo geograficamente em quase todo território brasileiro, desde o clima úmido ao semiárido. Mecanismos fisiológicos como a regulação estomática, abscisão foliar e reservas nas raízes relacionadas à tolerância a seca, permite a sobrevivência e a produção em condições semiáridas, usando dois ciclos de chuvas (produção com 18 meses). Porém, a cultura é sensível ao déficit hídrico nos primeiros cinco meses após a germinação, havendo queda acentuada de produtividades quando o déficit ocorre nesse período. Outro fator importante, pelas características de rusticidade da planta, é que a mesma geralmente é cultivada em solos marginais para maioria das culturas e sem o manejo apropriado, impactando negativamente na produção.

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Bibliographic Details
Main Authors: SILVA, O. S. M. da, SILVA, T. S. M. da, COELHO FILHO, M. A.
Other Authors: OLÍNDIO SANTOS MARTINS DA SILVA, UFRB; TIBERIO SANTOS MARTINS DA SILVA, CNPMF; MAURICIO ANTONIO COELHO FILHO, CNPMF.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2010-12-16
Subjects:Manihot esculenta Crantz, Zoneamento, Déficit hídrico,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/870217
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