Sistemas conservacionistas no Brasil - importância e problemas de adoção no Rio Grande do Sul.

A soja, quando introduzida no Brasil, tomou lugar de cultura complementar no sistema tradicional de produção de trigo no Rio Grande do Sul. Ao ganhar importância econômica posicionou-se como cultura pioneira, ampliando as fronteiras agrícolas deste Estado, passando, a seguir, a avançar sobre a região dos Cerrados, chegando até as bordas da floresta tropical amazônica. Esta expansão de fronteiras, seguida pela intensificação do uso da terra, transformou a cultura da soja, por um lado, na atividade agrícola de maior geração de divisas para o País, e por outro, na principal causa da degradação dos solos, em função de sistemas inadequados de manejo de solo, frente às condições ambientais das regiões cultivadas. A situação nacional, reinante no final da década de sessenta, caracterizada pela falta de consciência conservacionista, pela débil formação profissional em conservação do solo, pela incipiente pesquisa sobre processos erosivos e técnicas de controle e pela predominância de políticas agrícolas imediatistas, voltadas às exportações, conduziram esta cultura a sistemas de exploração sob intensa mobilização do solo, precedida, inclusive, pela queima de restos culturais, e ao uso de terras inaptas às culturas anuais.

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Bibliographic Details
Main Author: DENARDIN, J. E.
Other Authors: JOSE ELOIR DENARDIN, CNPT.
Format: Resumo em anais e proceedings biblioteca
Language:por
Published: 1994-11-28
Subjects:Sistema de Produção, Trigo, Conservação do Solo,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/822541
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