Desenvolvimento da citricultura na Chapada Diamantina.
O clima é o fator determinante da distinção dessa região, que já foi chamada de "Alpes baianos" pelas baixas temperaturas ocorridas nas noites de inverno, que podem chegar a 6o C, principalmente nos meses de junho e julho. Os solos Latossolos Vermelho-Amarelos e Amarelos são predominantes, sendo os de maior potencial para agricultura os Vermelho-escuros e Cambissolos. Segundo a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car) , há nessa microrregião uma área potencial de 18.690 hectares irrigáveis para uso principalmente pela horticultura, com abundância de recursos hídricos. Um fato importante é a predominância de pequenas propriedades nesses municípios, o que constitui, ao lado das condições climáticas, justificativa para se desenvolver uma citricultura visando ao mercado interno e, posteriormente, externo de frutas cítricas, em especial do grupo das tangerinas. Em decorrência das baixas temperaturas que ocorrem na Chapada, a qualidade das frutas cítricas é superior à das produzidas em outras regiões do estado e quiçás do Brasil. Esta é razão do sucesso da iniciativa pioneira de alguns agricultores em cultivar a tangerina 'Ponkan', cuja qualidade (coloração e peso do fruto) é bastante superior à das produzidas em outras regiões do país. Os frutos de 'Ponkan' produzidos em Rio de Contas apresentam coloração alaranjada, intensa e uniforme.
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Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2009-12-07
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Subjects: | Citricultura, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/656341 |
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