Dinâmica dos sistemas agroflorestais: o caso da colônia agrícola de Tomé-Açu, Pará.
A experiência da imigração japonesa em Tomé-Açu e seu modelo de desenvolvimento agrícola para as condições da região amazônica têm despertado grande interesse da área acadêmica. Os SAFs implantados na colônia nipo-brasileira de Tomé-Açu surgiram como alternativa para a disseminação do Fusarium nos pimentais, que iniciou timidamente, em 1957 e, que passou a devastar os plantios a partir da década de 1970 e da queda de preços decorrente da expansão desordenada dos plantios. A busca de alternativas econômicas fizeram com que sistemas consorciados, em rotação e seqüencial, com cultivos perenes e anuais fossem implantados, visando aproveitar áreas antes, durante e depois do plantio da pimenta-do-reino. Essa profusão de culturas e combinações tornaram, com foco no mercado, a proliferação de dezenas de SAFs nos municípios ao redor de Tomé-Açu, ativos, desativados e, outros, que desapareceram. O objetivo deste trabalho seria mostrar a dinâmica dos SAFs, na colônia nipo-brasileira de Tomé-Açu, tendo como eixo principal a cultura da pimenta-do-reino, cuja permanência depende do mercado e de eventos como pragas e doenças, realçando a importância do contínuo desenvolvimento de novas alternativas econômicas.
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Format: | Anais e Proceedings de eventos biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2006-03-16
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Subjects: | Sistema agroflorestal, Política pública, Tomé-Açu, Pará, Brasil., Mercado., Amazonia., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/401613 |
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