Considerações sobre manejo de bovino em sistema de pastejo.

O Brasil possui um dos maiores rebanhos bovinos do mundo tendo como principal vantagem o fato de possuir grandes áreas de terras com baixo custo e clima favorável, enquanto que países mais tecnicamente preparados enfrentam custo de produção elevados por causa de condições climáticas adversas, alto preço das terras e elevada remuneração da mão-de-obra. Ele se destaca como produtor de carne mas o seu rendimento de carcaça é baixo. O sistema de criação, quase sempre extensivo adotado e a sazonalidade das chuvas não favorecem as pastagens durante o ano todo. Com isso, o gado ganha peso no período das chuvas e perde na seca. Os sistemas de criação rotacionados com áreas complementares de pastagem com feno em pé, como os sistemas diferidos, podem ser vantajosos na época da seca, ao manter constante a oferta de alimento, ganho de peso animal e conseguir maior produtividade do rebanho. De modo geral, a criação e engorda de bovino em pastagem são realizados em sistemas extensivo, intensivo e diferido. Aumentos na produção animal por área em pastejo, precisam ser cuidadosamente analisados, não apenas sob aspetos econômico e quantitativo mas também qualitativo em função dos cuidados sanitários em manejos sustentáveis.

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Bibliographic Details
Main Authors: OLIVEIRA, I. P. de, FARIA, A. G. de
Other Authors: ITAMAR PEREIRA DE OLIVEIRA, CNPAF; ALEXANDRE GABRIEL DE FARIA.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2006-11-01
Subjects:Sistema, Lotação animal, Manejo diferido, Manejo extensivo, Manejo intensivo, Pressão de pastejo, Bovino, Manejo, Taxa de Lotação,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/214431
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