Nomes comuns de peixes e implicações nas políticas públicas da pesca artesanal na bacia Tocantins-Araguaia, Brasil.

Nomes comuns de peixes valorizam o conhecimento tradicional, mas dificultam a gestão pesqueira em âmbito regional/nacional e fragiliza medidas de ordenamento pesqueiro e ambiental eficientes. Um estudo em sete municípios do Tocantins, entre 2017 e 2021, identificou mais de 135 exemplares de peixes com nomes diferentes com o objetivo de descrever sua variabilidade e implicações na gestão pública. Conclui-se que a variabilidade de nomes comuns reforça a necessidade de: (i) padronizar nomes comuns nas diferentes esferas governamentais inclusive regionalmente na bacia; (ii) promover uma gestão mais participativa “com” e não “para” as comunidades ribeirinhas e; (iii) o estabelecimento de programas de monitoramento participativo de desembarques pesqueiros como fonte primordial, valiosa e confiável de informação. Espera-se que o conjunto de ações sugerido acima, possa contribuir para caminhos mais seguros de gestão, com políticas públicas mais adequadas e socialmente justas para o futuro da pesca artesanal na bacia Tocantins-Araguaia, Brasil.

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Bibliographic Details
Main Authors: SILVA, A. P. da, UMMUS, M. E.
Other Authors: ADRIANO PRYSTHON DA SILVA, CNAT; MARTA EICHEMBERGER UMMUS, CNPASA.
Format: Artigo em anais e proceedings biblioteca
Language:por
Published: 2024-08-05
Subjects:Comunidades tradicionais, Conhecimento tradicional, Gestão pesqueira, Ordenamento pesqueiro, Ordenamento ambiental, Variabilidade de nomes comuns, Padronização de nomes comuns, Comunidades ribeirinhas, Monitoramento participativo, Bacia Tocantins Araguaia, Produção Pesqueira, Peixe, Políticas Públicas,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1166224
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