Pegamento das espécies de maracujazeiros porta-enxertos sob maracujazeiro-azedo em Mato Grosso.
O porta-enxerto pode influenciar na transpiração e composição química das folhas, fertilidade do pólen, capacidade de absorção, síntese e utilização de nutrientes, resistência à seca, à pragas e doenças, além do tamanho de copa, crescimento, precocidade de produção, produtividade, época de maturação e massa dos frutos, coloração da casca, teor de açúcares, conservação pós-colheita. Assim, uma espécie de Passiflora é recomendada como portaenxerto quando compatível com o enxerto e tenha facilidade de propagação e resistência à patógenos do solo. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o pegamento de mudas de porta-enxertos de maracujazeiros nativos resistentes à fusariose enxertadas sob o maracujazeiro-azedo em Terra Nova do Norte, MT. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), com cinco repetições e quatro tratamentos. As parcelas foram constituídas por dez plântulas. Foi realizada semeadura para a obtenção dos porta-enxertos em sementeira, e depois foram transplantadas para tubetes de polietileno com substrato comercial Plantmax, dispostas em bandejas de tubetes. Da mesma forma, foram produzidos os ?seedlings?; de maracujazeiro-azedo para fornecimento dos garfos. Quando os porta-enxertos e enxertos atingiram a fase de enxertia, cerca de 6 cm a 8 cm de altura e três folhas definitivas, a partir de 60 dias após a semeadura, realizou-se a enxertia por fenda cheia no topo hipocotiledonar. Os porta-enxertos utilizados foram: Passiflora gibertii (acesso CNPMF), P. setacea (acesso CPAC), P. nitida e P. alata (acesso Coopernova). A cultivar ?BRS Rubi do Cerrado? do CPAC (Planaltina, DF) foi utilizada como copa. A percentagem de pegamento de mudas enxertadas foi avaliada aos 15, 30 e 60 dias após a realização da enxertia pela contagem direta das mudas que tiveram êxito. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de agrupamento de médias de Scott-Knott à 5% de significância. Observou-se que os porta-enxertos obtiveram excelentes percentagens de pegamento da enxertia, alcançando 100% em P. nitida, sendo que em P. gibertii o pegamento foi de 97,5%, em P. setacea foi de 95% e em P. alata foi de 88,89%, aos 30 dias após a enxertia, mantendo-se as mesmas percentagens aos 60 dias, demonstrando que os resultados são promissores e a enxertia viável, sob ?BRS Rubi do Cerrado?. Não houve incompatibilidade entre o maracujazeiro-azedo e as espécies silvestres em relação à enxertia.
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Format: | Anais e Proceedings de eventos biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
In: ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAS AGROSSUSTENTÁVEIS, 6.; JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, 11., 2022. Sinop. Resumos... Brasília, DF: Embrapa, 2022. p. 36.
2023-01-26
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Subjects: | Maracujazeiro-azedo, Passiflora gibertii, BRS Rubi do Cerrado, Terra Nova do Norte-MT, Espécie, Maracujá, Porta Enxerto, Planta Porta-Enxerto, Passifloraceae, Fusariose, Muda, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1151261 |
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