Fenologia da canola para as condições de cultivo no noroeste do Rio Grande do Sul.

A canola (Brassica napus L. var. oleifera) é uma espécie anual, oleaginosa, pertencente à família Brassicaceae, sendo uma das poucas espécies oleaginosas que se adapta ao frio (KOVALESKI, 2015). É oriunda do Canadá. Foi introduzida inicialmente na região sul do Brasil e vem adquirindo importância cada vez maior, por se trata de uma espécie altamente rentável aos agricultores, pois permite ganhos financeiros equivalentes aos da soja. A área destinada ao cultivo da canola, cresce a cada ano. Em 2018 e 2019 a área cultivada foi de 35 e 34 mil ha, respectivamente (CONAB, 2020). A produtividade é muito dependente das condições meteorológicas ocorrentes na safra, principalmente ligadas às condições de temperatura do ar, que tendem a comprometer o crescimento e desenvolvimento da espécie se estiverem abaixo de 5ºC (DALMAGO et al., 2009). Também, é necessário atenção especial ao genótipo escolhido para o cultivo, quanto ao seu ciclo de desenvolvimento em função das épocas de semeadura. Para um rendimento de grãos elevado a canola necessita de adequada interação entre genótipos, fatores edafoclimáticos e do manejo. E assim como outras espécies produtoras de grãos, a canola necessita de condições adequadas para completar seus subperíodos e expressar seu máximo potencial genético. Nessa cultura as variações na duração do ciclo são determinadas pela temperatura do ar, sendo a soma térmica a variável que mais determina a alteração da duração das fases de desenvolvimento (KRÜGER et al., 2009). Entretanto, a maioria dos estudos desenvolvidos com a espécie ainda apresentam que a produtividade abaixo do potencial. Isso demanda informações precisas direcionadas a cada ambiente para que possam ser identificados híbridos adequados às condições meteorológicas locais e assim alcançar-se a expectativa de rendimento de grãos. Desta forma, avaliar a resposta de genótipos frente às condições do ano de cultivo é uma ferramenta muito importante para dar segurança aos agricultores quando optarem pelo cultivo desta espécie. Portanto, o objetivo desse estudo foi caracterizar a soma térmica nos estádios fenológicos do híbrido de canola Diamond nos anos de cultivo de 2018 e 2019.

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Bibliographic Details
Main Authors: AVILA, C. F. de J., HAMPEL, B. J., BIANCHI, C. A. M., KOMMERS, D. R., KROTH, F. B., DALMAGO, G. A.
Other Authors: CILENE FÁTIMA DE JESUS AVILA, 2Acadêmica de Graduação do curso de Agronomia, Departamento de Estudos Agrários, DEAg/UNIJUÍ; Bolsista Voluntária de Pesquisa, Ijuí-RS, cilene.avila1@gmail.com; BRENDA JACOBOSKI HAMPEL, 3Acadêmica de Graduação do curso de Agronomia, Departamento de Estudos Agrários, DEAg/UNIJUÍ, Bolsista PROBIC/FAPERGS, Ijuí-RS, brenda.hampel@hotmail.com; CLEUSA ADRIANE MENEGASSI BIANCHI, 3Acadêmica de Graduação do curso de Agronomia, Departamento de Estudos Agrários, DEAg/UNIJUÍ, Bolsista PROBIC/FAPERGS, Ijuí-RS, brenda.hampel@hotmail.com; DANIELA REGINA KOMMERS, 5Acadêmica de Graduação do curso de Agronomia, Departamento de Estudos Agrários, DEAg/UNIJUÍ, Bolsista PIBIC/UNIJUÍ, Ijuí-RS, danielakommers@gmail.com; FERNANDA BASSO KROTH, 6Acadêmica de Graduação do curso de Agronomia, Departamento de Estudos Agrários, DEAg/UNIJUÍ, Ijuí-RS, fernandakroth.fk@gmail.com; GENEI ANTONIO DALMAGO, CNPT.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2021-02-11
Subjects:Brassica napus L, Estádios fenológicos, Oleaginosa, Phenological stages, Oilseed, Planta Oleaginosa,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1129997
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