Evidências de invernos mais curtos em regiões vitivinícolas do Rio Grande do Sul com base na temperatura mínima.

O ano de 2018 foi o quarto mais quente da história, ficando atrás apenas de 2016, 2017 e 2015, os mais quentes nesta ordem. O registro de temperaturas mais elevadas levantou a hipótese de que os invernos estão se tornando mais curtos. O presente trabalho tem por objetivo analisar os registros de temperaturas em três regiões vitivinícolas do estado do Rio Grande do Sul, caracterizando-se alterações na duração e intensidade do frio invernal, bem como identificar os possíveis impactos destas mudanças sobre o ciclo da videira nestes locais. Observou-se que as Tmin registradas em abril e em setembro foram mais elevadas que a média normal, nos municípios de Bento Gonçalves, Vacaria e Santana do Livramento, no estado do Rio Grande do Sul e que a intensidade do frio invernal, medida pelo acúmulo de HF ≤ 7,2 °C entre os meses de abril e setembro, não foi influenciada pela elevação da Tmin nos meses de abril e setembro.

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Bibliographic Details
Main Authors: ALVES, M. E. B., TONIETTO, J., SANTOS, H. P. dos
Other Authors: MARIA EMILIA BORGES ALVES, CPAC; JORGE TONIETTO, CNPUV; HENRIQUE PESSOA DOS SANTOS, CNPUV.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
pt_BR
Published: 2020-03-09
Subjects:Videira, Horas de frio, Regiões vitivinícolas, Temperatura mínima, Vitivinicultura, Brotacao, Clima, Clima Tropical, Climatologia, Mudança Climática, Temperatura,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1121042
http://dx.doi.org/10.31062/agrom.v27i1.26546
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