Caracterização da farinha da casca de diferentes cultivares de manga.
O resgate de benefícios de compostos advindos de resíduos de alimentos tendem não somente a minimizar o descarte, como também ir de encontro à intensa demanda da população por alimentos com maiores benefícios à saúde. O Brasil está entre um dos maiores produtores, processadores e consumidores de mangas, em especial a região do Vale do São Francisco. Diante do exposto, o presente estudo avaliou a farinha de casca de manga das quatro principais variedades de manga cultivadas no Vale do São Francisco, 'Kent', 'Keitt', 'Palmer' e 'Tommy Atkins'. Frutos foram recebidos, selecionados quanto ao grau de maturação, higienizados e descascados manualmente, sendo a polpa utilizada para outros fins. Após secagem, trituração e peneiragem, as farinhas obtidas foram avaliadas em relação à umidade, fibras (FDN e FDA), lipídeos, minerais (cinzas), proteínas, carboidratos, ph, acidez, sólidos solúveis totais, cor, capacidade antioxidante e conteúdo de fenólicos totais. Farinhas da casca de mangas Palmer e Kent apresentaram cerca de 65% de sólidos solúveis e menores teores foram obtidos em análises para Keitt, condizendo com as maiores concentrações de fibras nesse último. As farinhas obtidas não são boas fontes proteicas, porém são fontes de compostos fenólicos e atividade antioxidante, o que pode aumentar teores de compostos nutricionais de interesse caso sejam adicionadas em formulações de novos produtos alimentícios, independente da variedade escolhida.
Main Authors: | , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2018-10-26
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Subjects: | Farinha da casca da manga, Agroindustria, Atividade antioxidante, Fibras, Manga, Resíduo Industrial, Processamento, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1098296 |
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