Pequenos produtores de Tomé-Açu e Viseu, Pará: da "agricultura de toco" a SAFs, uma mudança possível?

Há uma grande diferença entre os pequenos agricultores de Viseu que se dedicam as culturas anuais e reduzida pecuária com os de Tomé-Açu com a adoção de SAFs. O papel dos cultivos perenes no aumento da renda e da sustentabilidade é inegável, desde que tenham mercados e possibilidade de beneficiamento. Verifica-se, também, uma maior produção coletiva de conhecimentos em Tomé-Açu, baseado em erro acerto, da curiosidade, da compreensão do ambiente e da adoção da experiência dos agricultores nipo-paraenses. A despeito dos SAFs em Tomé-Açu, os dois municípios apresentam níveis de pobreza similares, indicando que a riqueza gerada não está sendo internalizada no município e, em Viseu a sobrevivência depende das fortes transferências governamentais. A transformação dos pequenos produtores de Viseu, como de outros municípios paraenses, com a adoção de SAFs é possível, necessita de aprendizado, leva tempo (10 a 20 anos) para a sua consolidação, paciência e disciplina, mas é importante iniciar.

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Bibliographic Details
Main Authors: HOMMA, A. K. O., VILLWOCK, A. P. S., MORAES, A. J. G. de, MENEZES, A. J. E. A. de
Other Authors: ALFREDO KINGO OYAMA HOMMA, CPATU; Ana Paula Schervinski Villwock, DOUTORANDA UFSM; ALDECY JOSE GARCIA DE MORAES, CPATU; ANTONIO JOSE ELIAS A DE MENEZES, CPATU.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2018-08-27
Subjects:Sistema agroflorestal, SAF, Pequeno Produtor, Desenvolvimento Agrícola, Amazonia,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1094569
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