Efeito de duas intensidades de pastejo na composição morfológica de Panicum Maximum cv. Quênia e Tamani no Bioma Amazônia.

O lançamento de novas cultivares surge como mais uma alternativa de diversificação dos ecossistemas pastoris, embora o processo produtivo continue limitado pela impossibilidade prática de otimizar a interceptação e a conversão de energia solar em produção primária simultaneamente com a máxima eficiência de colheita. O processo de pastejo e, consequentemente, o desempenho e a produtividade animal são afetados por componentes ligados à arquitetura e à proporção dos componentes morfológicos e botânicos, presentes no pasto, que definem a estrutura vertical e horizontal do dossel (Laca; Lemaire, 2000). Considerando que a produção de forragem depende do uso da luz que é interceptada pelo dossel (Rodrigues et al., 2014), para aprimorar o sistema de produção animal é necessário o conhecimento de aspectos morfofisiológicos das plantas forrageiras. Para isso é preciso compreender os efeitos da ação do animal envolvidos na rebrotação da planta e, consequentemente, na produção. Estratégias de pastejo afetam as características da forragem, mas nesse contexto a utilização interceptação luminosa (IL) permite que a planta esteja sempre em uma condição fisiológica semelhante. Quando se contrasta esta técnica com a utilização de uma estratégia de pastejo baseada em tempo cronológico, permite evidenciar as divergências entre os métodos e a inconsistência do uso do calendário como guia de manejo (Pedreira; Pedreira, 2007). A dieta de bovinos em pastejo, geralmente, contém uma maior proporção de lâminas foliares em relação à quantidade de colmos e de material morto (Hodgson, 1990). Contudo, critérios morfofisiológicos da planta e estrutura do dossel são provavelmente os mais adequados e mais próximos do ideal para maximizar e potencializar o desempenho de forrageiras sob pastejo. Em função disso, objetivou-se avaliar o efeito de duas intensidades de pastejo sobre composição morfológica de híbridos de Panicum maximum cv. Quênia e Tamani no bioma Amazônia.

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Bibliographic Details
Main Authors: ARAGÃO, L. S., TESK, C. R. M., CARVALHO, P. de, CAVALLI, J., PEREIRA, D. H., PEDREIRA, B. C. e
Other Authors: LIDIANY SAMPAIO ARAGÃO, UFMT-SINOP; CÁTIA REGINA MACAGNAN TESK, UFMT-SINOP; PERIVALDO DE CARVALHO, UFMT-CUIABÁ; JOSIANA CAVALLI, UFMT-SINOP; DALTON HENRIQUE PEREIRA, UFMT-SINOP; BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA, CPAMT.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2018-03-07
Subjects:Bioma amazônia, Cultivar Quênia, Cultivar Tamani, Sinop-MT, Pastejo, Nutrição animal, Panicum Maximum, Capim Colonião, Amazonia,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1088689
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