A dinâmica foliar da cana-de-açúcar não sofre efeito da manutenção da palhada no campo.
Objetivou-se avaliar o efeito da manutenção da palhada na dinâmica foliar da cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido na Agroindústria do Vale do São Francisco, Semiárido brasileiro. A cultivar VAT 90-212, no 3º ciclo produtivo, foi submetida a dois sistemas de cultivo, sem e com manutenção da palhada em campo. Medidas biométricas foram feitas em 12 plantas por talhão, onde se registrou: número de folhas completamente expandidas (NFVE), emergentes (NFE) e mortas (NFM), assim como comprimento e largura da folha +3. Cinco plantas por talhão foram coletadas para medição da área individual da folha, das folhas emergentes (AFoEM) e área foliar total (AFoTot). Não houve efeito da manutenção da palhada em campo no NFVE, NFE, NFM, área individual das folhas, AFoEM e AFoTot (p > 0,05). As médias do NFVE, NFE e NFM foram 7,8 unidades, 3,2 unidades e 3,1 unidades por colmo. A largura e comprimento foliar foram 39,9 mm e 165,1 mm, em média, e a área individual da folha de 553,2 cm2, 1.105,2 cm2 de folhas emergentes, que representaram 27% da AFoTot de 4.243,8 cm2. Conclui-se que, o microclima promovido pela manutenção da palhada em campo não alterou a dinâmica do número, dimensões lineares e área foliar da cana-de-açúcar no Semiárido brasileiro.
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Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2017-12-21
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Subjects: | Largura foliar, Número de folhas, Cana-de-açúcar, Sugacane, Área Foliar, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1083324 |
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