Efeitos fetotóxicos do aldrin em filhotes de 1. e 2. gerações de ratos.

Os organoclorados absorvidos pela mãe podem encontrar-se no feto ou no neonato, através da passagem pela placenta e pelo leite. Assim, procurou-se verificar se a administração de aldrin prejudicaria o desenvolvimento de filhotes de 1. e 2. gerações quando jovens (1-26 dias de vida) e adultos (90 dias). Os filhotes de ratas tratadas com 1.0 mg/Kg de aldrin, s.c., durante a prenhez ou a lactação, tiveram seu desenvolvimento físico e neurocomportamental testado. Observou-se prejuízo em relação a descida dos testículos, erupção de dente incisivo e maturação neuromuscular (reflexos), mas não quanto ao peso. Não foram encontrados aldrin e/ou dieldrin no plasma dos filhotes aos 90 dias. Todavia, estes apresentavam maior locomoção e exploração em caixa de "hole-board"As femeaas expostas apresentavam diminuição da taxa de viabilidade ao desmame (prenhez) mas não quanto ao seu comportamento maternal. Desta forma, pode-se supor que ocorreram alterações que perdurariam pela vida dos animais.

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Bibliographic Details
Main Authors: CASTRO, V. L. S. S. de, PALERMO NETO, J.
Other Authors: VERA LUCIA SCHERHOLZ S DE CASTRO, CNPMA; JOÃO PALERMO NETO, USP.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 1993-06-30
Subjects:Organoclorado, Neonato, Filhote., Aldrin, Agrotóxico, Contaminação, Feto, Intoxicação, Inseticida, Pesticida, Resíduo, Rato, Toxicologia.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/10580
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