Degradação da fração orgânica de lodos de esgoto.

Embora lodos de esgoto possuam um teor relativamente alto de carbono orgânico, há um expressivo consumo de matéria orgânica no solo logo após sua aplicação, até que seja alcançado novo equilíbrio da relação C:N. Neste trabalho, apresentam-se resultados obtidos em laboratório, referentes à degradação da fração orgânica de dois lodos de esgoto, provenientes das estações de tratamento de Franca/SP (doméstico) e de Barueri/SP (urbano-industrial). As doses utilizadas dos lodos foram equivalentes à aplicação de 3, 6, 12 e 24 Mg/ha (Franca) e 8, 16, 32 e 64 Mg/ha (Barueri). Determinaram-se as perdas de carbono, na forma de CO2, em câmaras sem circulação forçada de ar, após 57 dias de incubação dos lodos em latossolo.De um modo geral, o comportamento dos dois lodos foi semelhante. No período inicial de decomposição ocorreram as maiores perdas de carbono; 50% ou mais da degradação total dos tratamentos ocorreu nos primeiros 15 dias. A biodegradação estimada média dos tratamentos (lodos x doses) foi de 15%.

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Bibliographic Details
Main Authors: BOEIRA, R. C., LIGO, M. A. V., MAXIMILIANO, V. C. B.
Other Authors: RITA CARLA BOEIRA, CNPMA; MARCOS ANTONIO VIEIRA LIGO, CNPMA; VIVIANE CRISTINA B MAXIMILIANO, CNPMA.
Format: Separatas biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2015-05-20
Subjects:Lodo de esgoto, Solo, Carbono, Mineralização,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1015875
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