Recomendacoes técnicas para a convivencia com o bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman, 1843) no estado do Paraná
O bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis Boheman, 1843) está presente em quase 20 por cento da área plantada com algodao no Paraná, cerca de 400.000 ha na safra de 1988/89, tornando a cultura, em muitos casos, economicamente inviável para agricultores de baixo nível tecnológico. A recuperacao e a manutencao da fertilidade do solo sao fatores primordiais para que o cotonicultor, obtendo boa produtividade, possa incorporar com sucesso as técnicas necessárias para a convivencia com o bicudo. A realizacao de amostragens sistemáticas da populacao da praga na lavoura viabiliza um controle económico e ecologicamente adequado. As inspecoes devem ser iniciadas nas bordaduras e quando as plantas atingem 35 días de idade. A localizacao de possíveis reboleiras de ataque inicial do bicudo, objetivando o controle químico preventivo e localizado da praga, pode ser conseguida adotando-se um caminhamento em forma helicoidal a partir das extremidades da área cultivada. O controle preventivo ajuda a transferir para a fase final de frutificacao das plantas a explosao populacional da espécie, a qual é muitas vezes incontrolável técnica e/ou economicamente. Nessa fase de desenvolvimento das plantas, as bolas que garantem a producao estarao fixadas e em sua maior parte poderao escapar ao ataque do bicudo. A destruicao de restos culturais, realizada em tempo hábil, e o plantio simultaneo entre vizinhos na época recomendada sao condicoes determinantes para uma convivencia racional com o bicudo. Este trabalho apresenta estratégias de manejo populacional do bicudo, sugerindo alternativas técnicas possíveis de serem utilizadas com resultados positivos pelo cotonicultor
| Main Author: | |
|---|---|
| Format: | biblioteca |
| Published: |
Ago
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| Subjects: | INSECTOS DANINOS, ANTHONOMUS GRANDIS, GOSSYPIUM, CONTROL DE INSECTOS, DINAMICA DE LA POBLACION, CICLO VITAL, HABITOS ALIMENTARIOS, PARANA, BRASIL, |
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