Consideracoes sobre a ferrugem da folha da cevada (Puccinia hordei Otth.) no sul do Brasil
Os primeiros estudos referentes a especializacao fisiológica de Puccinia hordei Otth., no Sul do Brasil, foram feitos por Coelho (1959). Entre 1959 e 1961 foram isoladas as racas 2,8, 9 e 14 usando as diferenciais propostas por Levine. No ano de 1962, quatro novas racas foram identificadas como A, B, C e D, resultando a raca 2 como a mais frequente, com mais de 50 por cento dos isolamentos, atingindo ainda 47,5 por cento em 1966 (Coelho). A evolucao da suscetibilidad das diferenciais nestes anos é mostrada graficamente com base nos trabalhos de Coelho. Speciale, Oderbrucker e Sudan, que carregam o gene Pa, apresentaram-se sempre suscetíveis a inoculacoes de cinco racas no ano de 1961, seis racas em 1962 e quatro racas em 1966. Gold e Lechtaler, portadoras do gene Pa 2, mostraram reacoes diferenciadas, sendo resistentes a algumas racas nos anos de 1961 e 1962. Reka 1, portadora do gene Pa 2 e de mais um, ainda nao calssificado, apresentou também resistencia a alguma raca fisiológica até 1966. Quinn, portadora dos genes Pa 2 e Pa 5, e Bolívia, com os genes Pa 2 e Pa 6, eram resistentes a todas as racas de furrugem da folha durante todos esses anos de pesquisa. Egypt 4, com o gene Pa 8, nao mais foi resistente a partir de 1962. Com a implantacao do projecto de pesquisa de cevada no CNPT, em Passo Fundo, as diferenciais foram avaliadas a campo quanto a incidencia de doencas. Nos anos de 1981 e 1982, foram dadas notas de ferrugem da folha, utilizando métodos diferentes, mas igualmente informativos, da evolucao da suscetibilidade a ferrugem da folha. No ano de 1981 o ataque foi bem menor que em 1982 e as diferenciais que carregam o gene Pa apresentaram só tracos (T), enquanto que em 1982 foram altamente suscetíveis
| Main Authors: | , , , |
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| Format: | Texto biblioteca |
| Language: | por |
| Published: |
Montevideo (Uruguay) IICA
1986
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