Food environment and family support in relation to fruit and vegetable intake in pregnant women
The aim of the study was to investigate predictor factors related to self-perceived food environment, food practices, and family support and fruit and vegetable intake during pregnancy. A cross-sectional study was conducted among 282 pregnant women at the second trimester of pregnancy living in the city of Ribeirão Preto, Brazil. A food frequency questionnaire, and two 24-hour dietary recalls were obtained, and the Multiple Source Method was used to estimate the usual intake. Self-perceived food environment, food practice and family support were assessed by structured questionnaires. Logistic regression models adjusted for education, age, socioeconomic class, and BMI by gestational age were used to evaluate the relationship between self-perceived food environment, food practice and family support and fruit and vegetable intake. No association between self-perceived food environment and fruit and vegetable intake was found. However, the women who reported a greater number of meals per day [OR 1.95 (95% CI = 1.06; 3.56), p = 0.03], those who believed they consumed enough fruit and vegetable [3.71 (2.23; 6.20), p < 0.001], and who reported to have family support for a healthy diet [3.16 (1.78; 5.60), p < 0.001], were more likely to consume greater amounts of these foods. Our data suggests that the family support and a higher number of meals per day might be relevant to achieve a higher fruit and vegetable intake among pregnant women.O objetivo do presente estudo foi investigar fatores preditores relacionados à percepção do ambiente alimentar, práticas alimentares e suporte familiar e o consumo de frutas, verduras e legumes durante a gestação. Trata-se de um estudo transversal, conduzido entre 282 gestantes residentes em Ribeirão Preto, SP, Brasil, durante o segundo trimestre gestacional. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um questionário de frequência alimentar e dois recordatórios de 24 horas. Para estimar o consumo usual de alimentos foi utilizado o Multiple Source Method. A percepção do ambiente alimentar, práticas alimentares e suporte familiar foram avaliados por meio de um questionário estruturado. Modelos de regressão logística ajustados por escolaridade, idade, classe social e IMC por idade gestacional foram utilizados para avaliar a relação entre a percepção do ambiente alimentar, práticas alimentares e suporte familiar com o consumo de frutas, verduras e legumes. Nenhuma relação foi encontrada entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas, verduras e legumes. Por outro lado, as gestantes que relataram um maior número de refeições ao dia [OR 1,95 (95%IC = 1,06; 3,56), p = 0,03], aquelas que consideravam que consumiam uma quantidade suficiente de frutas, verduras e legumes [3,71 (2,23; 6,20), p < 0,001], e aquelas que relataram suporte familiar para ter uma alimentação saudável [3,16 (1,78; 5,60), p < 0,001], apresentaram maior chance de consumir uma maior quantidade destes alimentos. Os resultados sugerem que o suporte familiar e um maior número de refeições sejam relevantes para o alcance do maior consumo de frutas, verduras e legumes entre gestantes.
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Sociedad Latinoamericana de Nutrición
2021
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The aim of the study was to investigate predictor factors related to self-perceived food environment, food practices, and family support and fruit and vegetable intake during pregnancy. A cross-sectional study was conducted among 282 pregnant women at the second trimester of pregnancy living in the city of Ribeirão Preto, Brazil. A food frequency questionnaire, and two 24-hour dietary recalls were obtained, and the Multiple Source Method was used to estimate the usual intake. Self-perceived food environment, food practice and family support were assessed by structured questionnaires. Logistic regression models adjusted for education, age, socioeconomic class, and BMI by gestational age were used to evaluate the relationship between self-perceived food environment, food practice and family support and fruit and vegetable intake. No association between self-perceived food environment and fruit and vegetable intake was found. However, the women who reported a greater number of meals per day [OR 1.95 (95% CI = 1.06; 3.56), p = 0.03], those who believed they consumed enough fruit and vegetable [3.71 (2.23; 6.20), p < 0.001], and who reported to have family support for a healthy diet [3.16 (1.78; 5.60), p < 0.001], were more likely to consume greater amounts of these foods. Our data suggests that the family support and a higher number of meals per day might be relevant to achieve a higher fruit and vegetable intake among pregnant women.O objetivo do presente estudo foi investigar fatores preditores relacionados à percepção do ambiente alimentar, práticas alimentares e suporte familiar e o consumo de frutas, verduras e legumes durante a gestação. Trata-se de um estudo transversal, conduzido entre 282 gestantes residentes em Ribeirão Preto, SP, Brasil, durante o segundo trimestre gestacional. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um questionário de frequência alimentar e dois recordatórios de 24 horas. Para estimar o consumo usual de alimentos foi utilizado o Multiple Source Method. A percepção do ambiente alimentar, práticas alimentares e suporte familiar foram avaliados por meio de um questionário estruturado. Modelos de regressão logística ajustados por escolaridade, idade, classe social e IMC por idade gestacional foram utilizados para avaliar a relação entre a percepção do ambiente alimentar, práticas alimentares e suporte familiar com o consumo de frutas, verduras e legumes. Nenhuma relação foi encontrada entre a percepção do ambiente alimentar e o consumo de frutas, verduras e legumes. Por outro lado, as gestantes que relataram um maior número de refeições ao dia [OR 1,95 (95%IC = 1,06; 3,56), p = 0,03], aquelas que consideravam que consumiam uma quantidade suficiente de frutas, verduras e legumes [3,71 (2,23; 6,20), p < 0,001], e aquelas que relataram suporte familiar para ter uma alimentação saudável [3,16 (1,78; 5,60), p < 0,001], apresentaram maior chance de consumir uma maior quantidade destes alimentos. Os resultados sugerem que o suporte familiar e um maior número de refeições sejam relevantes para o alcance do maior consumo de frutas, verduras e legumes entre gestantes. |
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