MÁRIO DE ANDRADE, SUAS CARTAS E NÓS: UMA DOENÇA QUE NÃO EXISTE MAIS E A DOENÇA DOS NOSSOS DIAS
Resumo Aborda a identificação de Mário de Andrade (1893-1945) com o diagnóstico médico da “neurastenia” e argumenta que o escritor afirmou sua “vontade forte” ao se reconhecer portador de “nervos fracos”, a principal característica dessa doença. O médico norte-americano Geoge M. Beard (1839-1883) que, em 1869, formulou o diagnóstico de neurastenia, atribuiu sua ocorrência aos tempos modernos e ao excesso de estímulos nervosos nas grandes cidades. A partir dessa reflexão histórica, ensaio uma conexão entre a experiência existencial de Mário de Andrade e a nossa experiência diante de uma doença nova, a Covid-19, fortemente conectada ao capitalismo globalizado e à devastação ambiental e que, se não é uma doença de ordem psiquiátrica, provoca desafios a nossa estabilidade emocional. Assim como Mário foi um exímio escritor de cartas, o texto salienta a importância dos meios contemporâneos de comunicação para a manutenção de laços de sociabilidade e de amizade em tempos difíceis.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2021
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oai:scielo:S2238-387520210002000132021-09-23MÁRIO DE ANDRADE, SUAS CARTAS E NÓS: UMA DOENÇA QUE NÃO EXISTE MAIS E A DOENÇA DOS NOSSOS DIASWegner,Robert Neurastenia Covid-19 Mário de Andrade identidade doença Resumo Aborda a identificação de Mário de Andrade (1893-1945) com o diagnóstico médico da “neurastenia” e argumenta que o escritor afirmou sua “vontade forte” ao se reconhecer portador de “nervos fracos”, a principal característica dessa doença. O médico norte-americano Geoge M. Beard (1839-1883) que, em 1869, formulou o diagnóstico de neurastenia, atribuiu sua ocorrência aos tempos modernos e ao excesso de estímulos nervosos nas grandes cidades. A partir dessa reflexão histórica, ensaio uma conexão entre a experiência existencial de Mário de Andrade e a nossa experiência diante de uma doença nova, a Covid-19, fortemente conectada ao capitalismo globalizado e à devastação ambiental e que, se não é uma doença de ordem psiquiátrica, provoca desafios a nossa estabilidade emocional. Assim como Mário foi um exímio escritor de cartas, o texto salienta a importância dos meios contemporâneos de comunicação para a manutenção de laços de sociabilidade e de amizade em tempos difíceis.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal do Rio de JaneiroSociologia & Antropologia v.11 n.spe 20212021-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752021000200013pt10.1590/2238-38752021v11esp1 |
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Resumo Aborda a identificação de Mário de Andrade (1893-1945) com o diagnóstico médico da “neurastenia” e argumenta que o escritor afirmou sua “vontade forte” ao se reconhecer portador de “nervos fracos”, a principal característica dessa doença. O médico norte-americano Geoge M. Beard (1839-1883) que, em 1869, formulou o diagnóstico de neurastenia, atribuiu sua ocorrência aos tempos modernos e ao excesso de estímulos nervosos nas grandes cidades. A partir dessa reflexão histórica, ensaio uma conexão entre a experiência existencial de Mário de Andrade e a nossa experiência diante de uma doença nova, a Covid-19, fortemente conectada ao capitalismo globalizado e à devastação ambiental e que, se não é uma doença de ordem psiquiátrica, provoca desafios a nossa estabilidade emocional. Assim como Mário foi um exímio escritor de cartas, o texto salienta a importância dos meios contemporâneos de comunicação para a manutenção de laços de sociabilidade e de amizade em tempos difíceis. |
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