Abordagem familiar: quando, como e porquê? Um caso prático

Introdução: A abordagem familiar é uma importante componente da avaliação médica, em especial na medicina geral e familiar. Este caso pretende reforçar a sua importância e promover a sua utilização quando pertinente. Descrição do caso: J., 14 anos, 9º ano de escolaridade. J. está incluído num meio familiar diferente da «família comum». Vive com os avós desde os 12 meses de vida, após o pai ter sido preso e a mãe ter negado as responsabilidades parentais. Esta situação tornou-se particularmente sensível nesta nova etapa de vida: a adolescência. Comentário: A abordagem em quatro fases - suspeita e deteção de um possível problema, avaliação das características estruturais da família, avaliação da funcionalidade familiar e avaliação da rede social de apoio e dos recursos do utente - possibilitam uma avaliação global do utente e um ponto de partida para a terapia familiar. A utilização integrada da avaliação familiar na consulta possibilita identificar uma possível disfunção familiar e atuar na capacitação do utente para a resolução dos problemas.

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Main Authors: Moreira,Lisa Teresa, Rollo,Ana Castro, Torre,Ricardo, Cruz,Maria Antónia
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar 2018
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732018000400007
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spelling oai:scielo:S2182-517320180004000072018-10-09Abordagem familiar: quando, como e porquê? Um caso práticoMoreira,Lisa TeresaRollo,Ana CastroTorre,RicardoCruz,Maria Antónia Família Abordagem familiar Saúde familiar Disfunção familiar Introdução: A abordagem familiar é uma importante componente da avaliação médica, em especial na medicina geral e familiar. Este caso pretende reforçar a sua importância e promover a sua utilização quando pertinente. Descrição do caso: J., 14 anos, 9º ano de escolaridade. J. está incluído num meio familiar diferente da «família comum». Vive com os avós desde os 12 meses de vida, após o pai ter sido preso e a mãe ter negado as responsabilidades parentais. Esta situação tornou-se particularmente sensível nesta nova etapa de vida: a adolescência. Comentário: A abordagem em quatro fases - suspeita e deteção de um possível problema, avaliação das características estruturais da família, avaliação da funcionalidade familiar e avaliação da rede social de apoio e dos recursos do utente - possibilitam uma avaliação global do utente e um ponto de partida para a terapia familiar. A utilização integrada da avaliação familiar na consulta possibilita identificar uma possível disfunção familiar e atuar na capacitação do utente para a resolução dos problemas.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Portuguesa de Medicina Geral e FamiliarRevista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar v.34 n.4 20182018-08-01info:eu-repo/semantics/reporttext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732018000400007pt
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