Bioética de intervenção e pedagogia da libertação: aproximações possíveis

O texto analisa uma aproximação entre a bioética de intervenção - abordagem teórica proposta na Cátedra Unesco de Bioética da Universidade de Brasília - e a pedagogia da libertação, teoria emancipadora desenvolvida pelo educador brasileiro Paulo Freire. Essas perspectivas foram selecionadas porque se propõem a atuar em contextos de desigualdade social, comprometidas com as dimensões sociopolíticas nos campos da bioética e da ética, respectivamente. Ao assumir a defesa intransigente das populações vulneráveis, "oprimidas" ou excluídas, instrumentalizam o debate ético, denunciando as desigualdades e defendendo um mundo com mais qualidade de vida e justiça social. Ao ressaltar o caráter ético-político que perpassa as duas teorias, o estudo conclui que ambas apontam a solidariedade como veículo de intervenção e mobilização, o que possibilita sua utilização conjunta e somatória como ferramenta teórico-metodológica na luta pelo respeito à dignidade humana e aos direitos humanos universais.

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Main Authors: Santos,Ivone L., Shimizu,Helena E., Garrafa,Volnei
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Conselho Federal de Medicina 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422014000200009
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spelling oai:scielo:S1983-804220140002000092014-08-19Bioética de intervenção e pedagogia da libertação: aproximações possíveisSantos,Ivone L.Shimizu,Helena E.Garrafa,Volnei Bioética Liberdade Direitos humanos Ensino Autonomia O texto analisa uma aproximação entre a bioética de intervenção - abordagem teórica proposta na Cátedra Unesco de Bioética da Universidade de Brasília - e a pedagogia da libertação, teoria emancipadora desenvolvida pelo educador brasileiro Paulo Freire. Essas perspectivas foram selecionadas porque se propõem a atuar em contextos de desigualdade social, comprometidas com as dimensões sociopolíticas nos campos da bioética e da ética, respectivamente. Ao assumir a defesa intransigente das populações vulneráveis, "oprimidas" ou excluídas, instrumentalizam o debate ético, denunciando as desigualdades e defendendo um mundo com mais qualidade de vida e justiça social. Ao ressaltar o caráter ético-político que perpassa as duas teorias, o estudo conclui que ambas apontam a solidariedade como veículo de intervenção e mobilização, o que possibilita sua utilização conjunta e somatória como ferramenta teórico-metodológica na luta pelo respeito à dignidade humana e aos direitos humanos universais.info:eu-repo/semantics/openAccessConselho Federal de MedicinaRevista Bioética v.22 n.2 20142014-08-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422014000200009pt10.1590/1983-80422014222008
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