Percepção dos enfermeiros sobre o tratamento da dor crônica não maligna com opioides
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica, muitas vezes, é subtratada em pacientes com dor crônica não maligna pela sua complexidade, e o sucesso do tratamento em longo prazo é difícil de ser obtido. Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção de enfermeiros sobre a administração de opioides para alívio da dor crônica não maligna (DCNM). MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética foram incluídos enfermeiros clínicos com experiência em cuidar de pacientes com dor crônica, que responderam um formulário sobre o uso de opioides em DCNM. RESULTADOS: Foram incluídos 60 enfermeiros, sendo que 56,7% identificaram a dor do paciente pelas queixas, 40% informaram que a dipirona era a terapêutica farmacológica usada para tratar a DCNM, 50% informaram que a massagem era a terapêutica não farmacológica usada para tratar a DCNM, a maioria citou a morfina e o tramadol como os opioides mais usados para alivio da dor crônica não oncológica, 50% afirmaram que avaliam a intensidade da dor e administram o opioide prescrito se necessário se a dor for moderada ou intensa, 60% dos enfermeiros acreditam que o opioide interfere com a reabilitação do paciente, a maioria citou a dependência (65%) e a depressão respiratória (46,7%) como os efeitos adversos mais conhecidos e 61,7% afirmaram não ter restrição ao uso do opioide no tratamento da DCNM. CONCLUSÃO: A maioria dos enfermeiros não tem nenhuma restrição na administração de opioides para pacientes com DCNM.
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Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
2013
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oai:scielo:S1806-001320130001000032013-04-17Percepção dos enfermeiros sobre o tratamento da dor crônica não maligna com opioidesPosso,Maria Belén SalazarGiaretta,Vânia Maria de AraujoSantanna,Ana Lucia Gargioni deRanzani,Regimar Carla MachadoGouvea,Áquila Lopes Analgésicos opioides Dor crônica Efeitos de fármacos Enfermeiros Medo JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica, muitas vezes, é subtratada em pacientes com dor crônica não maligna pela sua complexidade, e o sucesso do tratamento em longo prazo é difícil de ser obtido. Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção de enfermeiros sobre a administração de opioides para alívio da dor crônica não maligna (DCNM). MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética foram incluídos enfermeiros clínicos com experiência em cuidar de pacientes com dor crônica, que responderam um formulário sobre o uso de opioides em DCNM. RESULTADOS: Foram incluídos 60 enfermeiros, sendo que 56,7% identificaram a dor do paciente pelas queixas, 40% informaram que a dipirona era a terapêutica farmacológica usada para tratar a DCNM, 50% informaram que a massagem era a terapêutica não farmacológica usada para tratar a DCNM, a maioria citou a morfina e o tramadol como os opioides mais usados para alivio da dor crônica não oncológica, 50% afirmaram que avaliam a intensidade da dor e administram o opioide prescrito se necessário se a dor for moderada ou intensa, 60% dos enfermeiros acreditam que o opioide interfere com a reabilitação do paciente, a maioria citou a dependência (65%) e a depressão respiratória (46,7%) como os efeitos adversos mais conhecidos e 61,7% afirmaram não ter restrição ao uso do opioide no tratamento da DCNM. CONCLUSÃO: A maioria dos enfermeiros não tem nenhuma restrição na administração de opioides para pacientes com DCNM.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira para o Estudo da DorRevista Dor v.14 n.1 20132013-03-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000100003pt10.1590/S1806-00132013000100003 |
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