Perceção de autoeficácia do familiar cuidador após o regresso a casa do dependente: Estudo longitudinal
CONTEXTO: No contexto das transições de vida potencialmente stressantes, como acontece na transição para o exercício do papel de cuidador, as crenças de autoeficácia, sendo um constructo psicológico individual, podem servir como recurso pessoal facilitador ou fator de vulnerabilidade. OBJETIVO: Conhecer a evolução da perceção de autoeficácia do familiar cuidador (FC) após o regresso a casa do dependente. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, quantitativo e de perfil longitudinal. Amostra de conveniência constituída por 117, 115 e 123 FC avaliados, respetivamente, ao 1º, 2º e 3º mês após a alta hospitalar dos dependentes internados em seis hospitais da região norte de Portugal. Aplicado o formulário "Famílias que integram dependentes no autocuidado", entre agosto de 2010 e março de 2011. O tratamento estatístico dos dados foi realizado com recurso ao programa SPSS, versão 18,0. RESULTADOS: Verificou-se uma evolução positiva na perceção de autoeficácia dos FC ao longo dos três meses após o regresso a casa do dependente. Os domínios do autocuidado onde os FC revelaram maior perceção de autoeficácia dizem respeito ao autocuidado "andar", "vestir-se/despir-se", "alimentar-se" e "tomar banho". Relativamente aos domínios dos "processos de cuidar", os FC revelaram maior perceção de autoeficácia para "agir", "monitorizar" e "providenciar cuidados". CONCLUSÕES: Deste estudo emerge a necessidade de definir modelos de intervenção de enfermagem com maior efetividade junto das famílias, traduzido por maior profissionalização dos cuidados de enfermagem, através de um acompanhamento ao longo do tempo mais sistemático e em tempo útil.
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Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
2015
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oai:scielo:S1647-216020150001000022015-04-28Perceção de autoeficácia do familiar cuidador após o regresso a casa do dependente: Estudo longitudinalPetronilho,Fernando Alberto SoaresPereira,Filipe Miguel SoaresSilva,Abel Avelino de Paiva e Autoeficácia Cuidadores Cuidados de enfermagem CONTEXTO: No contexto das transições de vida potencialmente stressantes, como acontece na transição para o exercício do papel de cuidador, as crenças de autoeficácia, sendo um constructo psicológico individual, podem servir como recurso pessoal facilitador ou fator de vulnerabilidade. OBJETIVO: Conhecer a evolução da perceção de autoeficácia do familiar cuidador (FC) após o regresso a casa do dependente. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, quantitativo e de perfil longitudinal. Amostra de conveniência constituída por 117, 115 e 123 FC avaliados, respetivamente, ao 1º, 2º e 3º mês após a alta hospitalar dos dependentes internados em seis hospitais da região norte de Portugal. Aplicado o formulário "Famílias que integram dependentes no autocuidado", entre agosto de 2010 e março de 2011. O tratamento estatístico dos dados foi realizado com recurso ao programa SPSS, versão 18,0. RESULTADOS: Verificou-se uma evolução positiva na perceção de autoeficácia dos FC ao longo dos três meses após o regresso a casa do dependente. Os domínios do autocuidado onde os FC revelaram maior perceção de autoeficácia dizem respeito ao autocuidado "andar", "vestir-se/despir-se", "alimentar-se" e "tomar banho". Relativamente aos domínios dos "processos de cuidar", os FC revelaram maior perceção de autoeficácia para "agir", "monitorizar" e "providenciar cuidados". CONCLUSÕES: Deste estudo emerge a necessidade de definir modelos de intervenção de enfermagem com maior efetividade junto das famílias, traduzido por maior profissionalização dos cuidados de enfermagem, através de um acompanhamento ao longo do tempo mais sistemático e em tempo útil.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde MentalRevista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental n.spe2 20152015-02-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602015000100002pt |
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