Diálogos entre Bruno Latour e Ulrich Beck: Convergências e divergências
Resumo: Este texto tem por objetivo expor e refletir sobre o debate entre dois dos principais cientistas sociais da atualidade: Ulrich Beck e Bruno Latour. Contudo, sugiro ainda que esse debate transcende o nível de suas convergências e divergências nos fornecendo indicativos de algumas tendências nas humanidades. Um dos aspectos que pretendo discutir se refere ao que observo como uma “abertura antropológica” das ciências humanas, que de modo algum corresponde a sua antropologização. Argumento que em função da proliferação de crises, pela quais passam as instituições contemporâneas, sociólogos e cientistas políticos tendem a abrir seus esquemas macroexplicativos da realidade social ao escrutínio e à combinação de metodologias antropológicas como meio de encontrar bases para a construção de novos parâmetros que possam balizar projetos políticos normativos inclusivos.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2012
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oai:scielo:S1519-608920120001001452020-06-29Diálogos entre Bruno Latour e Ulrich Beck: Convergências e divergênciasRotondaro,Tatiana Gomes teoria social teoria do ator rede (ANT) cosmopolitismo Ulrich Beck Bruno Latour Resumo: Este texto tem por objetivo expor e refletir sobre o debate entre dois dos principais cientistas sociais da atualidade: Ulrich Beck e Bruno Latour. Contudo, sugiro ainda que esse debate transcende o nível de suas convergências e divergências nos fornecendo indicativos de algumas tendências nas humanidades. Um dos aspectos que pretendo discutir se refere ao que observo como uma “abertura antropológica” das ciências humanas, que de modo algum corresponde a sua antropologização. Argumento que em função da proliferação de crises, pela quais passam as instituições contemporâneas, sociólogos e cientistas políticos tendem a abrir seus esquemas macroexplicativos da realidade social ao escrutínio e à combinação de metodologias antropológicas como meio de encontrar bases para a construção de novos parâmetros que possam balizar projetos políticos normativos inclusivos.info:eu-repo/semantics/openAccessPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulCivitas - Revista de Ciências Sociais v.12 n.1 20122012-04-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-60892012000100145pt10.15448/1984-7289.2012.1.11152 |
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Resumo: Este texto tem por objetivo expor e refletir sobre o debate entre dois dos principais cientistas sociais da atualidade: Ulrich Beck e Bruno Latour. Contudo, sugiro ainda que esse debate transcende o nível de suas convergências e divergências nos fornecendo indicativos de algumas tendências nas humanidades. Um dos aspectos que pretendo discutir se refere ao que observo como uma “abertura antropológica” das ciências humanas, que de modo algum corresponde a sua antropologização. Argumento que em função da proliferação de crises, pela quais passam as instituições contemporâneas, sociólogos e cientistas políticos tendem a abrir seus esquemas macroexplicativos da realidade social ao escrutínio e à combinação de metodologias antropológicas como meio de encontrar bases para a construção de novos parâmetros que possam balizar projetos políticos normativos inclusivos. |
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