Psicologias sociais cientificista e crítica: um debate que continua
Diversos autores falam de ao menos duas versões da Psicologia social: uma anterior e outra posterior à crise de referência que assolou essa área do conhecimento na década de 70. A primeira tinha uma base positivista, já a segunda se caracterizava por defender uma ciência comprometida com a transformação social. Em geral, esses textos narram a história da Psicologia social destacando personagens, acontecimentos e ideários. Neste artigo, seguindo a proposta da teoria ator-rede, acrescentamos novos elementos a essa história e falamos dos atores humanos e não humanos, das materialidades e socialidades, que contribuíram para construir a Psicologia social brasileira. Concluímos o texto argumentando que a crise de referência não eliminou por completo a Psicologia social positivista, substituiu-a por uma vertente crítica, pois, ainda hoje, ambas coexistem. Argumentamos, portanto, que a Psicologia social brasileira é complexa, e que essa complexidade não cabe na tênue linha do tempo que muitas vezes traçamos para representar o desenvolvimento de disciplinas acadêmicas.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Conselho Federal de Psicologia
2013
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oai:scielo:S1414-989320130003000152015-06-16Psicologias sociais cientificista e crítica: um debate que continuaCordeiro,Mariana Prioli Psicologia social - história Psicologia marxista Psicologia experimental História da ciência Diversos autores falam de ao menos duas versões da Psicologia social: uma anterior e outra posterior à crise de referência que assolou essa área do conhecimento na década de 70. A primeira tinha uma base positivista, já a segunda se caracterizava por defender uma ciência comprometida com a transformação social. Em geral, esses textos narram a história da Psicologia social destacando personagens, acontecimentos e ideários. Neste artigo, seguindo a proposta da teoria ator-rede, acrescentamos novos elementos a essa história e falamos dos atores humanos e não humanos, das materialidades e socialidades, que contribuíram para construir a Psicologia social brasileira. Concluímos o texto argumentando que a crise de referência não eliminou por completo a Psicologia social positivista, substituiu-a por uma vertente crítica, pois, ainda hoje, ambas coexistem. Argumentamos, portanto, que a Psicologia social brasileira é complexa, e que essa complexidade não cabe na tênue linha do tempo que muitas vezes traçamos para representar o desenvolvimento de disciplinas acadêmicas.info:eu-repo/semantics/openAccessConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão v.33 n.3 20132013-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932013000300015pt10.1590/S1414-98932013000300015 |
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Diversos autores falam de ao menos duas versões da Psicologia social: uma anterior e outra posterior à crise de referência que assolou essa área do conhecimento na década de 70. A primeira tinha uma base positivista, já a segunda se caracterizava por defender uma ciência comprometida com a transformação social. Em geral, esses textos narram a história da Psicologia social destacando personagens, acontecimentos e ideários. Neste artigo, seguindo a proposta da teoria ator-rede, acrescentamos novos elementos a essa história e falamos dos atores humanos e não humanos, das materialidades e socialidades, que contribuíram para construir a Psicologia social brasileira. Concluímos o texto argumentando que a crise de referência não eliminou por completo a Psicologia social positivista, substituiu-a por uma vertente crítica, pois, ainda hoje, ambas coexistem. Argumentamos, portanto, que a Psicologia social brasileira é complexa, e que essa complexidade não cabe na tênue linha do tempo que muitas vezes traçamos para representar o desenvolvimento de disciplinas acadêmicas. |
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