Insuficiência familiar e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos em assistência ambulatorial
RESUMO Objetivo analisar a relação entre insuficiência familiar e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos acompanhados em ambulatório de Geriatria e Gerontologia. Método estudo quantitativo e transversal realizado com 384 idosos (≥ 60 anos) selecionados por critérios pré-estabelecidos de inclusão e exclusão. Avaliaram-se a fragilidade física segundo o fenótipo da fragilidade e a insuficiência familiar pelo APGAR de Família. Analisaram-se os dados mediante a estatística descritiva e a análise univariada mediante o teste de qui-quadrado com nível de significância estatístico de p≤0,05. Resultados não houve associação entre insuficiência familiar e fragilidade física (p=0,344), entretanto, observou-se percentual de idosos frágeis com elevada Disfunção Familiar (22,2%) e moderada Disfunção Familiar (19,4%), maior que o observado entre os idosos com boa funcionalidade familiar (12,2%). Entre os idosos frágeis para o marcador “fadiga/exaustão”, houve proporcionalidade direta ao grau de Disfunção Familiar e relação estatisticamente significativa ao escore total do APGAR de Família (p=0,001). Conclusão e implicações para a prática a insuficiência familiar no idoso está relacionada a outros fatores intrafamiliares e não exclusivamente à fragilidade física, no entanto, pode-se afirmar que o grau de fragilidade física entre os idosos é diretamente proporcional ao nível de Disfunção Familiar.
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Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2022
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oai:scielo:S1414-814520220001002742022-06-06Insuficiência familiar e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos em assistência ambulatorialSetoguchi,Larissa SayuriLenardt,Maria HelenaBetiolli,Susanne EleroSeima,Marcia DanieleMoraes,Dayana CristinaMello,Bruno Henrique de Assistência Ambulatorial Enfermagem Geriátrica Família Idoso Fragilizado Relações Familiares RESUMO Objetivo analisar a relação entre insuficiência familiar e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos acompanhados em ambulatório de Geriatria e Gerontologia. Método estudo quantitativo e transversal realizado com 384 idosos (≥ 60 anos) selecionados por critérios pré-estabelecidos de inclusão e exclusão. Avaliaram-se a fragilidade física segundo o fenótipo da fragilidade e a insuficiência familiar pelo APGAR de Família. Analisaram-se os dados mediante a estatística descritiva e a análise univariada mediante o teste de qui-quadrado com nível de significância estatístico de p≤0,05. Resultados não houve associação entre insuficiência familiar e fragilidade física (p=0,344), entretanto, observou-se percentual de idosos frágeis com elevada Disfunção Familiar (22,2%) e moderada Disfunção Familiar (19,4%), maior que o observado entre os idosos com boa funcionalidade familiar (12,2%). Entre os idosos frágeis para o marcador “fadiga/exaustão”, houve proporcionalidade direta ao grau de Disfunção Familiar e relação estatisticamente significativa ao escore total do APGAR de Família (p=0,001). Conclusão e implicações para a prática a insuficiência familiar no idoso está relacionada a outros fatores intrafamiliares e não exclusivamente à fragilidade física, no entanto, pode-se afirmar que o grau de fragilidade física entre os idosos é diretamente proporcional ao nível de Disfunção Familiar.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal do Rio de JaneiroEscola Anna Nery v.26 20222022-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452022000100274pt10.1590/2177-9465-ean-2021-0375pt |
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RESUMO Objetivo analisar a relação entre insuficiência familiar e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos acompanhados em ambulatório de Geriatria e Gerontologia. Método estudo quantitativo e transversal realizado com 384 idosos (≥ 60 anos) selecionados por critérios pré-estabelecidos de inclusão e exclusão. Avaliaram-se a fragilidade física segundo o fenótipo da fragilidade e a insuficiência familiar pelo APGAR de Família. Analisaram-se os dados mediante a estatística descritiva e a análise univariada mediante o teste de qui-quadrado com nível de significância estatístico de p≤0,05. Resultados não houve associação entre insuficiência familiar e fragilidade física (p=0,344), entretanto, observou-se percentual de idosos frágeis com elevada Disfunção Familiar (22,2%) e moderada Disfunção Familiar (19,4%), maior que o observado entre os idosos com boa funcionalidade familiar (12,2%). Entre os idosos frágeis para o marcador “fadiga/exaustão”, houve proporcionalidade direta ao grau de Disfunção Familiar e relação estatisticamente significativa ao escore total do APGAR de Família (p=0,001). Conclusão e implicações para a prática a insuficiência familiar no idoso está relacionada a outros fatores intrafamiliares e não exclusivamente à fragilidade física, no entanto, pode-se afirmar que o grau de fragilidade física entre os idosos é diretamente proporcional ao nível de Disfunção Familiar. |
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