Arte e Serviço Social: aspectos necessários sobre o ser-artístico

Resumo: A finalidade deste artigo é apresentar alguns aspectos relevantes sobre a relação entre arte e Serviço Social. Com base em contribuições teóricas, na perspectiva interdisciplinar, na investigação qualitativa exploratória e com delimitação artística na música rap, foram analisadas duas canções: Periferia é o alvo, do grupo Visão de Rua – Dina Di (1976-2010), Tum e DJ O.G – e Rap é compromisso, de Sabotage (1973-2003). Inicialmente, apresenta-se a introdução; os procedimentos metodológicos; uma breve discussão teórica sobre a história da arte. Em seguida, um diálogo interdisciplinar sobre a arte; e, depois, apresenta-se a trajetória e as contribuições de Dina Di e Sabotage. Por fim, um debate sobre a formação, condição e expressão do ser-artístico. Ficou evidenciado que a arte, nesse caso, a arte periférica, o rap, é uma das modalidades artísticas que mais contribui para a profissão, pois apresenta o cotidiano repensado, ou seja, visto de modo crítico, além de apresentar subjetividades, peculiaridades e coletividades dos modos de vida, bem como elementos político-afetivos com base nas experiências socioterritoriais.

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Bibliographic Details
Main Author: Arruda,Daniel Péricles
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Curso de Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802022000200404
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Summary:Resumo: A finalidade deste artigo é apresentar alguns aspectos relevantes sobre a relação entre arte e Serviço Social. Com base em contribuições teóricas, na perspectiva interdisciplinar, na investigação qualitativa exploratória e com delimitação artística na música rap, foram analisadas duas canções: Periferia é o alvo, do grupo Visão de Rua – Dina Di (1976-2010), Tum e DJ O.G – e Rap é compromisso, de Sabotage (1973-2003). Inicialmente, apresenta-se a introdução; os procedimentos metodológicos; uma breve discussão teórica sobre a história da arte. Em seguida, um diálogo interdisciplinar sobre a arte; e, depois, apresenta-se a trajetória e as contribuições de Dina Di e Sabotage. Por fim, um debate sobre a formação, condição e expressão do ser-artístico. Ficou evidenciado que a arte, nesse caso, a arte periférica, o rap, é uma das modalidades artísticas que mais contribui para a profissão, pois apresenta o cotidiano repensado, ou seja, visto de modo crítico, além de apresentar subjetividades, peculiaridades e coletividades dos modos de vida, bem como elementos político-afetivos com base nas experiências socioterritoriais.