Revisão da literatura sobre as concepções dos profissionais de saúde sobre o uso de drogas no Brasil: modelo biomédico, naturalizações e moralismos

Resumo Este estudo objetivou compreender as concepções dos profissionais de saúde no Brasil sobre o uso/abuso de drogas. Trata-se de revisão da literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS e Scielo. A amostra final foi composta por 22 artigos, com os resultados apontando predominância de concepções morais, naturalizantes e pautadas pelo modelo biomédico, em detrimento de perspectivas psicossociais, socioculturais ou mesmo biopsicossociais. Ao se tratar de um problema multifacetado e complexo, as tentativas de respostas devem ir numa direção de amplitude e abrangência, pensando o uso de drogas para além de uma doença meramente, ou prática necessariamente negativa, mas compreendendo os aspectos físicos, psicológicos e também sociais que o perpassam. Na reversão desse cenário, coloca-se a necessidade de formação/capacitação na área, mas com reflexão sobre pressupostos e metodologias que fundamentam os processos formativos.

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Main Authors: Costa,Pedro Henrique Antunes da, Paiva,Fernando Santana de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312016000301009
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spelling oai:scielo:S0103-733120160003010092016-11-18Revisão da literatura sobre as concepções dos profissionais de saúde sobre o uso de drogas no Brasil: modelo biomédico, naturalizações e moralismosCosta,Pedro Henrique Antunes daPaiva,Fernando Santana de transtornos relacionados ao uso de substâncias transtornos relacionados ao uso de álcool pessoal de saúde recursos humanos em saúde revisão Resumo Este estudo objetivou compreender as concepções dos profissionais de saúde no Brasil sobre o uso/abuso de drogas. Trata-se de revisão da literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS e Scielo. A amostra final foi composta por 22 artigos, com os resultados apontando predominância de concepções morais, naturalizantes e pautadas pelo modelo biomédico, em detrimento de perspectivas psicossociais, socioculturais ou mesmo biopsicossociais. Ao se tratar de um problema multifacetado e complexo, as tentativas de respostas devem ir numa direção de amplitude e abrangência, pensando o uso de drogas para além de uma doença meramente, ou prática necessariamente negativa, mas compreendendo os aspectos físicos, psicológicos e também sociais que o perpassam. Na reversão desse cenário, coloca-se a necessidade de formação/capacitação na área, mas com reflexão sobre pressupostos e metodologias que fundamentam os processos formativos.info:eu-repo/semantics/openAccessPHYSIS - Revista de Saúde ColetivaPhysis: Revista de Saúde Coletiva v.26 n.3 20162016-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312016000301009pt10.1590/s0103-73312016000300015
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