Escolha profissional e dramática do viver adolescente

Este artigo, desdobramento de uma pesquisa mais ampla que focaliza o imaginário social sobre a adolescência contemporânea, investiga as concepções de estudantes de Psicologia e Pedagogia, futuros orientadores vocacionais, sobre o adolescente em vias de escolha da profissão. A pesquisa foi feita através do uso do Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema e a análise do material, baseada em conceitos blegerianos e num enfoque winnicottiano, revelou a existência dos seguintes campos psicológicos não conscientes: a dúvida, o desejo parental e a falta de confiança em si. Numa perspectiva psicoprofilática, o quadro geral indica a necessidade de reabilitar o adolescente na reapropriação de seu destino, uma vez que a dúvida constante aparece como resultado do não poder confiar em suas próprias capacidades nem nas capacidades decisórias dos pais, resultado das diversas modificações sofridas pela sociedade na qual estão inseridos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Barreto,Maria Auxiliadora, Aiello-Vaisberg,Tania
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Psicologia Social 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000100015
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Summary:Este artigo, desdobramento de uma pesquisa mais ampla que focaliza o imaginário social sobre a adolescência contemporânea, investiga as concepções de estudantes de Psicologia e Pedagogia, futuros orientadores vocacionais, sobre o adolescente em vias de escolha da profissão. A pesquisa foi feita através do uso do Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema e a análise do material, baseada em conceitos blegerianos e num enfoque winnicottiano, revelou a existência dos seguintes campos psicológicos não conscientes: a dúvida, o desejo parental e a falta de confiança em si. Numa perspectiva psicoprofilática, o quadro geral indica a necessidade de reabilitar o adolescente na reapropriação de seu destino, uma vez que a dúvida constante aparece como resultado do não poder confiar em suas próprias capacidades nem nas capacidades decisórias dos pais, resultado das diversas modificações sofridas pela sociedade na qual estão inseridos.