Percepção dos profissionais de saúde mental sobre maconha
RESUMO Objetivo A percepção sobre a maconha entre profissionais de saúde mental é desconhecida no Brasil. Este estudo teve como objetivo comparar padrões de percepções e de conhecimento sobre maconha entre profissionais da área da saúde mental em três instituições de diferentes perfis. Métodos Setenta profissionais (psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros) de três serviços da área de saúde mental – Hospital Nossa Senhora de Fátima (hospital filantrópico), CAPS-AD (Serviço público especializado no atendimento de álcool e drogas) e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Serviço acadêmico e assistencial) – foram avaliados por meio de um questionário elaborado pelos pesquisadores, composto de 31 afirmativas. Resultados Psiquiatras tendem a discordar mais que os outros profissionais quanto à necessidade de tratamento para o uso de maconha e que a maconha traz prejuízos cognitivos. Os profissionais do Hospital Nossa Senhora de Fátima apresentaram percepção mais favorável à proibição de maconha e valorizaram mais os possíveis prejuízos associados ao uso quando comparados aos profissionais das outras duas instituições. Conclusões A percepção sobre a maconha entre servidores da saúde mental varia de acordo com a profissão e o local de trabalho.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2018
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oai:scielo:S0047-208520180004002472018-12-14Percepção dos profissionais de saúde mental sobre maconhaMelo,Patrícia Cruz Furtado deCardoso,Luciana Roberta DonolaMalbergier,André Maconha percepção profissionais saúde mental RESUMO Objetivo A percepção sobre a maconha entre profissionais de saúde mental é desconhecida no Brasil. Este estudo teve como objetivo comparar padrões de percepções e de conhecimento sobre maconha entre profissionais da área da saúde mental em três instituições de diferentes perfis. Métodos Setenta profissionais (psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros) de três serviços da área de saúde mental – Hospital Nossa Senhora de Fátima (hospital filantrópico), CAPS-AD (Serviço público especializado no atendimento de álcool e drogas) e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Serviço acadêmico e assistencial) – foram avaliados por meio de um questionário elaborado pelos pesquisadores, composto de 31 afirmativas. Resultados Psiquiatras tendem a discordar mais que os outros profissionais quanto à necessidade de tratamento para o uso de maconha e que a maconha traz prejuízos cognitivos. Os profissionais do Hospital Nossa Senhora de Fátima apresentaram percepção mais favorável à proibição de maconha e valorizaram mais os possíveis prejuízos associados ao uso quando comparados aos profissionais das outras duas instituições. Conclusões A percepção sobre a maconha entre servidores da saúde mental varia de acordo com a profissão e o local de trabalho.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de JaneiroJornal Brasileiro de Psiquiatria v.67 n.4 20182018-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852018000400247pt10.1590/0047-2085000000212 |
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RESUMO Objetivo A percepção sobre a maconha entre profissionais de saúde mental é desconhecida no Brasil. Este estudo teve como objetivo comparar padrões de percepções e de conhecimento sobre maconha entre profissionais da área da saúde mental em três instituições de diferentes perfis. Métodos Setenta profissionais (psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros) de três serviços da área de saúde mental – Hospital Nossa Senhora de Fátima (hospital filantrópico), CAPS-AD (Serviço público especializado no atendimento de álcool e drogas) e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Serviço acadêmico e assistencial) – foram avaliados por meio de um questionário elaborado pelos pesquisadores, composto de 31 afirmativas. Resultados Psiquiatras tendem a discordar mais que os outros profissionais quanto à necessidade de tratamento para o uso de maconha e que a maconha traz prejuízos cognitivos. Os profissionais do Hospital Nossa Senhora de Fátima apresentaram percepção mais favorável à proibição de maconha e valorizaram mais os possíveis prejuízos associados ao uso quando comparados aos profissionais das outras duas instituições. Conclusões A percepção sobre a maconha entre servidores da saúde mental varia de acordo com a profissão e o local de trabalho. |
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