Morfofisiologia do milho inoculado com Azospirillum brasilense submetido à restrição hídrica e adubação nitrogenada.
A disponibilidade de água e nitrogênio nos solos de cultivo brasileiros é vital ao metabolismo das plantas. Na busca por recursos que mitiguem o efeito da seca e da disponibilidade de nitrogênio (N), destacase o uso de bactérias diazotróficas. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o crescimento do milho inoculado com estirpes de Azospirillum brasilense, submetido a dois níveis de N e a duas condições hídricas. O ensaio foi conduzido em vasos, mantidos em casa de vegetação, no qual foram testados os inoculantes Az1, Az2, Az3, e Az4 (mistura do inoculante Az1 com Az2 ), além de um tratamento sem inoculação, submetido a dois níveis de N (N1 - 156 kg ha-1 e N2 - 312 kg ha-1) aplicados em cobertura e a duas condições hídricas [irrigado ? solo na capacidade de campo (CC) e com restrição hídrica (RH) ? suspensão da irrigação por 14 dias, iniciando-se aos 19 dias após emergência das plantas ? DAE]. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com 4 repetições. As avaliações ecofisiológicas (teor relativo de clorofila, rendimento quântico máximo ? Fv /Fm, condutância estomática e potencial hídrico foliar - PHF) foram realizadas aos 25, 28 e 32 DAE. Aos 32 DAE foram realizadas as avaliações morfológicas de altura de planta (AP), diâmetro de caule (DC) e número de folhas totalmente expandidas (NFTE). Área foliar (AF), matéria seca da parte aérea e raiz (MSPA e MSR), volume, área, comprimento e diâmetro médio das raízes foram avaliados aos 34 DAE. Para todas as avaliações realizadas não houve efeito significativo (p>0,05) dos inoculantes. As plantas do tratamento CC-N1 exibiram maior AF com relação aos demais tratamentos. Com relação aos níveis de N, independentemente de outros fatores, o N1 proporcionou maior incremento em AP, DC, NFTE, AF, MSPA, MSR, comprimento, área, diâmetro e volume, em relação ao nível N2 . A disponibilidade hídrica em CC influenciou positivamente o PHF, AP, DC, NFTE, AF, MSPA e Fv /Fm (3ª avaliação) em relação às plantas do tratamento com RH. Por outro lado, o déficit hídrico proporcionou aumento nas características de comprimento médio e área superficial de raiz. A inoculação com Azospirillum brasilense não alterou a morfofisiologia e o crescimento inicial da planta de milho, independentemente dos níveis de N, das condições hídricas e estirpes testadas.
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2021
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Subjects: | Déficit hídrico, Water deficit, Objetivo de desenvolvimento sustentável, Agenda 2030, Sustentabilidade, Selo ODS 2, Selo ODS 12, Selo ODS 13, Zea Mays, Inoculação, Bactéria, Fertilizante Nitrogenado, Deficiência Hídrica, Nitrogênio, Nitrogen, |
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dig-infoteca-e-doc-11331682021-07-30T16:02:34Z Morfofisiologia do milho inoculado com Azospirillum brasilense submetido à restrição hídrica e adubação nitrogenada. JALES, H. F. MAGALHAES, P. C. RONCHI, C. P. PAIVA, A. P. L. de CARVALHO, L. P. de GOMES JÚNIOR, C. C. HADASSA FORTUNA JALES, Estudante da Universidade Federal de Viçosa; PAULO CESAR MAGALHAES, CNPMS; CLÁUDIO PAGOTTO RONCHI, Professor da Universidade Federal de Viçosa; ANA PAULA LIMA DE PAIVA, Estudante do Centro Universitário de Sete Lagoas; LORENA PEREIRA DE CARVALHO, Estudante da Universidade Federal de São João del-Rei; CARLOS CÉSAR GOMES JÚNIOR, Doutorando da Universidade Federal de Viçosa. Déficit hídrico Water deficit Objetivo de desenvolvimento sustentável Agenda 2030 Sustentabilidade Selo ODS 2 Selo ODS 12 Selo ODS 13 Zea Mays Inoculação Bactéria Fertilizante Nitrogenado Deficiência Hídrica Nitrogênio Nitrogen A disponibilidade de água e nitrogênio nos solos de cultivo brasileiros é vital ao metabolismo das plantas. Na busca por recursos que mitiguem o efeito da seca e da disponibilidade de nitrogênio (N), destacase o uso de bactérias diazotróficas. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o crescimento do milho inoculado com estirpes de Azospirillum brasilense, submetido a dois níveis de N e a duas condições hídricas. O ensaio foi conduzido em vasos, mantidos em casa de vegetação, no qual foram testados os inoculantes Az1, Az2, Az3, e Az4 (mistura do inoculante Az1 com Az2 ), além de um tratamento sem inoculação, submetido a dois níveis de N (N1 - 156 kg ha-1 e N2 - 312 kg ha-1) aplicados em cobertura e a duas condições hídricas [irrigado ? solo na capacidade de campo (CC) e com restrição hídrica (RH) ? suspensão da irrigação por 14 dias, iniciando-se aos 19 dias após emergência das plantas ? DAE]. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com 4 repetições. As avaliações ecofisiológicas (teor relativo de clorofila, rendimento quântico máximo ? Fv /Fm, condutância estomática e potencial hídrico foliar - PHF) foram realizadas aos 25, 28 e 32 DAE. Aos 32 DAE foram realizadas as avaliações morfológicas de altura de planta (AP), diâmetro de caule (DC) e número de folhas totalmente expandidas (NFTE). Área foliar (AF), matéria seca da parte aérea e raiz (MSPA e MSR), volume, área, comprimento e diâmetro médio das raízes foram avaliados aos 34 DAE. Para todas as avaliações realizadas não houve efeito significativo (p>0,05) dos inoculantes. As plantas do tratamento CC-N1 exibiram maior AF com relação aos demais tratamentos. Com relação aos níveis de N, independentemente de outros fatores, o N1 proporcionou maior incremento em AP, DC, NFTE, AF, MSPA, MSR, comprimento, área, diâmetro e volume, em relação ao nível N2 . A disponibilidade hídrica em CC influenciou positivamente o PHF, AP, DC, NFTE, AF, MSPA e Fv /Fm (3ª avaliação) em relação às plantas do tratamento com RH. Por outro lado, o déficit hídrico proporcionou aumento nas características de comprimento médio e área superficial de raiz. A inoculação com Azospirillum brasilense não alterou a morfofisiologia e o crescimento inicial da planta de milho, independentemente dos níveis de N, das condições hídricas e estirpes testadas. ODS 2, ODS 12, ODS 13. 2021-07-30T16:02:24Z 2021-07-30T16:02:24Z 2021-07-30 2021 Folhetos Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2021. http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1133168 Portugues pt_BR (Embrapa Milho e Sorgo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 227). openAccess 43 p. |
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A disponibilidade de água e nitrogênio nos solos de cultivo brasileiros é vital ao metabolismo das plantas. Na busca por recursos que mitiguem o efeito da seca e da disponibilidade de nitrogênio (N), destacase o uso de bactérias diazotróficas. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o crescimento do milho inoculado com estirpes de Azospirillum brasilense, submetido a dois níveis de N e a duas condições hídricas. O ensaio foi conduzido em vasos, mantidos em casa de vegetação, no qual foram testados os inoculantes Az1, Az2, Az3, e Az4 (mistura do inoculante Az1 com Az2 ), além de um tratamento sem inoculação, submetido a dois níveis de N (N1 - 156 kg ha-1 e N2 - 312 kg ha-1) aplicados em cobertura e a duas condições hídricas [irrigado ? solo na capacidade de campo (CC) e com restrição hídrica (RH) ? suspensão da irrigação por 14 dias, iniciando-se aos 19 dias após emergência das plantas ? DAE]. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC) com 4 repetições. As avaliações ecofisiológicas (teor relativo de clorofila, rendimento quântico máximo ? Fv /Fm, condutância estomática e potencial hídrico foliar - PHF) foram realizadas aos 25, 28 e 32 DAE. Aos 32 DAE foram realizadas as avaliações morfológicas de altura de planta (AP), diâmetro de caule (DC) e número de folhas totalmente expandidas (NFTE). Área foliar (AF), matéria seca da parte aérea e raiz (MSPA e MSR), volume, área, comprimento e diâmetro médio das raízes foram avaliados aos 34 DAE. Para todas as avaliações realizadas não houve efeito significativo (p>0,05) dos inoculantes. As plantas do tratamento CC-N1 exibiram maior AF com relação aos demais tratamentos. Com relação aos níveis de N, independentemente de outros fatores, o N1 proporcionou maior incremento em AP, DC, NFTE, AF, MSPA, MSR, comprimento, área, diâmetro e volume, em relação ao nível N2 . A disponibilidade hídrica em CC influenciou positivamente o PHF, AP, DC, NFTE, AF, MSPA e Fv /Fm (3ª avaliação) em relação às plantas do tratamento com RH. Por outro lado, o déficit hídrico proporcionou aumento nas características de comprimento médio e área superficial de raiz. A inoculação com Azospirillum brasilense não alterou a morfofisiologia e o crescimento inicial da planta de milho, independentemente dos níveis de N, das condições hídricas e estirpes testadas. |
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HADASSA FORTUNA JALES, Estudante da Universidade Federal de Viçosa; PAULO CESAR MAGALHAES, CNPMS; CLÁUDIO PAGOTTO RONCHI, Professor da Universidade Federal de Viçosa; ANA PAULA LIMA DE PAIVA, Estudante do Centro Universitário de Sete Lagoas; LORENA PEREIRA DE CARVALHO, Estudante da Universidade Federal de São João del-Rei; CARLOS CÉSAR GOMES JÚNIOR, Doutorando da Universidade Federal de Viçosa. |
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