Gestão coletiva de bens comuns e conflito ambiental: o caso das catadoras de mangaba.

Um dos temas mais discutidos atualmente, especialmente na Amazônia, é o manejo coletivo de recursos naturais, a exemplo do manejo florestal comunitário e de iniciativas para evitar os danos provocados pelo fogo acidental. O artigo trata de um sistema de recursos naturais pouco conhecido - o extrativismo da mangaba - e analisa o papel das suas catadoras na conservação da biodiversidade, destacando as lógicas de reprodução social de uma população tradicional, que alia o extrativismo da fruta à coleta de produtos do manguezal, à pesca, à agricultura, ao artesanato e ao assalariamento no turismo, sendo assim caracterizada pela pluriatividade. Tem o objetivo de refletir sobre os pressupostos para o êxito de iniciativas de gestão coletiva e os conflitos relativos à ação dos diferentes atores. Os autores desenvolvem pesquisa de campo nos Estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe e Pará com a finalidade de mapear as áreas remanescentes de mangabeiras e observar práticas e saberes exercitados no extrativismo. Usam abordagens quantitativas, qualitativas e participativas em que as diferentes fases do extrativismo são vivenciadas e observadas. Partem ainda de considerações teóricas sobre a ação coletiva como apresentadas por Elinor Ostrom.

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Bibliographic Details
Main Authors: SCHMITZ, H., MOTA, D. M. da, SILVA JUNIOR, J. F. da
Other Authors: HERIBERT SCHMITZ, UFPA; DALVA MARIA DA MOTA, CPATU; JOSUE FRANCISCO DA SILVA JUNIOR, CPATC.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2013-05-08
Subjects:Conflito ambiental., Gestão, Mangaba.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/957435
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Summary:Um dos temas mais discutidos atualmente, especialmente na Amazônia, é o manejo coletivo de recursos naturais, a exemplo do manejo florestal comunitário e de iniciativas para evitar os danos provocados pelo fogo acidental. O artigo trata de um sistema de recursos naturais pouco conhecido - o extrativismo da mangaba - e analisa o papel das suas catadoras na conservação da biodiversidade, destacando as lógicas de reprodução social de uma população tradicional, que alia o extrativismo da fruta à coleta de produtos do manguezal, à pesca, à agricultura, ao artesanato e ao assalariamento no turismo, sendo assim caracterizada pela pluriatividade. Tem o objetivo de refletir sobre os pressupostos para o êxito de iniciativas de gestão coletiva e os conflitos relativos à ação dos diferentes atores. Os autores desenvolvem pesquisa de campo nos Estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe e Pará com a finalidade de mapear as áreas remanescentes de mangabeiras e observar práticas e saberes exercitados no extrativismo. Usam abordagens quantitativas, qualitativas e participativas em que as diferentes fases do extrativismo são vivenciadas e observadas. Partem ainda de considerações teóricas sobre a ação coletiva como apresentadas por Elinor Ostrom.