Impacto do efeito de ambiente comum em características morfométricas de tambaqui (Colossoma macropomum) avaliadas aos 6 e 12 meses de idade.
Dados de dezoito famílias criadas na Embrapa Pesca e Aquicultura, Palmas-TO, foram utilizados com o objetivo de analisar o impacto do ambiente comum em características morfométricas do tambaqui. Os animais foram criados separados por família e em densidades variáveis até os 5 meses de idade, quando então foram identificados e passaram a ser criados coletivamente em 4 viveiros escavados. As medidas morfométricas consideradas foram comprimento padrão, altura e área da cabeça, sendo obtidas, em média, aos 6 e 12 meses de idade, constituindo-se nas biometrias 1 e 2, respectivamente. Os componentes de variância e parâmetros de interesse foram estimados usando o método de Máxima Verossimilhança Restrita (REML), com a aplicação de 3 diferentes modelos estatísticos. A estimativa da proporção da variância do efeito de ambiente comum em relação à variância fenotípica (c2) para os diferentes modelos variou de 0,28 à 0,43 na biometria 1, e de 0,03 à 0,23 na biometria 2. Na biometria 1, houve indícios de confundimento entre os efeitos de ambiente comum e genético aditivo, resultando em herdabilidades subestimadas nos modelos que incluíram o efeito de ambiente comum. Na biometria 2, houve indícios de que o efeito de ambiente comum foi diluído. Com isso, concluiu-se que o efeito de ambiente comum pode ter impacto negativo na estimação da herdabilidade quando as diferenças ambientais não são controladas, mas que, por outro lado, esse efeito tende a reduzir com o avançar da idade do animal.
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Anais e Proceedings de eventos biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2022-06-01
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Subjects: | Herdabilidade, Morfometria, Ambiente comum, Peixe, Tambaqui, Melhoramento Genético Animal, Colossoma Macropomum, Animal breeding, Environmental factors, Heritability, Morphometry, Fish, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1143601 |
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Summary: | Dados de dezoito famílias criadas na Embrapa Pesca e Aquicultura, Palmas-TO, foram utilizados com o objetivo de analisar o impacto do ambiente comum em características morfométricas do tambaqui. Os animais foram criados separados por família e em densidades variáveis até os 5 meses de idade, quando então foram identificados e passaram a ser criados coletivamente em 4 viveiros escavados. As medidas morfométricas consideradas foram comprimento padrão, altura e área da cabeça, sendo obtidas, em média, aos 6 e 12 meses de idade, constituindo-se nas biometrias 1 e 2, respectivamente. Os componentes de variância e parâmetros de interesse foram estimados usando o método de Máxima Verossimilhança Restrita (REML), com a aplicação de 3 diferentes modelos estatísticos. A estimativa da proporção da variância do efeito de ambiente comum em relação à variância fenotípica (c2) para os diferentes modelos variou de 0,28 à 0,43 na biometria 1, e de 0,03 à 0,23 na biometria 2. Na biometria 1, houve indícios de confundimento entre os efeitos de ambiente comum e genético aditivo, resultando em herdabilidades subestimadas nos modelos que incluíram o efeito de ambiente comum. Na biometria 2, houve indícios de que o efeito de ambiente comum foi diluído. Com isso, concluiu-se que o efeito de ambiente comum pode ter impacto negativo na estimação da herdabilidade quando as diferenças ambientais não são controladas, mas que, por outro lado, esse efeito tende a reduzir com o avançar da idade do animal. |
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