Estrutura do capim-mombaça no pós-pastejo sob efeito residual de doses de nitrogênio.

O objetivo foi avaliar o efeito residual do nitrogênio nas características estruturais do capim-mombaça no pós-pastejo. A área experimental possui 13,5 ha, com nove módulos, subdivididos em seis piquetes de 0,25 ha cada. Os pastos receberam três doses anuais de nitrogênio na forma de ureia (100, 200 e 300 kg ha-1) por três anos consecutivos (2015, 2016 e 2017). No ano de 2018 não foi utilizada adubação nitrogenada para caracterizar o efeito residual do nutriente. Avaliou-se altura do dossel, massa de forragem (MF), de lâminas foliares (MLF), colmo (MC), de material morto (MMM), e o fracionamento da MF. A interação entre o efeito residual do nitrogênio e os ciclos de pastejo não foi significativa. Não houve efeito das doses residuais de nitrogênio no pós pastejo para altura do dossel (49,4 cm), MF (2822,8 Kg ha-1 MS), MLF (891,9 Kg ha-1 MS), MC (744,5 Kg ha-1 MS), MMM (1186,7 Kg ha-1 MS) e relação lâmina foliar:colmo (1,3). Também não houve efeito para o percentual de lâmina foliar (32,1), de colmo (26,7) e material morto (41,2). As doses residuais de nitrogênio não influenciam as características estruturais do capim-mombaça no pós-pastejo, desde que o manejo do pasto seja adequado mediante ajuste da taxa de lotação.