Modelo de produção para a pecuária de corte brasileira com base em dados censitários: abordagens determinística e estocástica com hipótese de endogeneidade.

Ajustou-se um modelo de produção para a pecuária de corte brasileira a partir de informações do Censo Agropecuário de 2006 no nível municipal. Optou-se por um modelo de produção que considera a renda bruta da atividade como função de gastos com terra, com mão de obra, com insumos e taxa de lotação. Covariáveis de interesse são indicadoras dos biomas brasileiros, uma variável ambiental e presença da assistência técnica. Consideraram-se duas especificações: uma função de produção na família Cobb-Douglas e uma fronteira DEA em dois estágios com retornos variáveis. Encontrou-se evidência estatística em favor do modelo de fronteira estocástica com componentes endógenas. A influência da variável ambiental é neutra nesse modelo e a componente de assistência técnica implica, ceteris paribus, em efeito negativo para a produção, resultado provável da presença de imperfeições de mercado. Notaram-se diferenças significativas na resposta de produção esperada nos diferentes biomas. A relação é dominada pelo bioma Pantanal na função de produção.

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Bibliographic Details
Main Authors: SOUZA, G. da S. e, GOMES, E. G., ABREU, U. G. P. de
Other Authors: GERALDO DA SILVA E SOUZA, SIRE; ELIANE GONCALVES GOMES, SIRE; URBANO GOMES PINTO DE ABREU, CPAP.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2018-11-09
Subjects:Censo Agropecuário, Economia da Produção, Pecuária, Beef cattle, Production economics,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1099114
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Description
Summary:Ajustou-se um modelo de produção para a pecuária de corte brasileira a partir de informações do Censo Agropecuário de 2006 no nível municipal. Optou-se por um modelo de produção que considera a renda bruta da atividade como função de gastos com terra, com mão de obra, com insumos e taxa de lotação. Covariáveis de interesse são indicadoras dos biomas brasileiros, uma variável ambiental e presença da assistência técnica. Consideraram-se duas especificações: uma função de produção na família Cobb-Douglas e uma fronteira DEA em dois estágios com retornos variáveis. Encontrou-se evidência estatística em favor do modelo de fronteira estocástica com componentes endógenas. A influência da variável ambiental é neutra nesse modelo e a componente de assistência técnica implica, ceteris paribus, em efeito negativo para a produção, resultado provável da presença de imperfeições de mercado. Notaram-se diferenças significativas na resposta de produção esperada nos diferentes biomas. A relação é dominada pelo bioma Pantanal na função de produção.