BRS 430 B2RF e BRS 432 B2RF: cultivares de algodoeiro de alto potencial produtivo no cerrado do Brasil com resistência a lepidópteros e tolerância ao herbicida glisofato.

O algodoeiro (Gossypium hirsutum L. latifolium Hutch) vem sendo cultivado no cerrado brasileiro desde o início dos anos 80. Atualmente, mais de 90% das áreas cultivadas estão nesse bioma. Avanços genéticos juntamente com melhores práticas no sistema de produção, asseguram alta produtividade de fibra, proporcionando competitividade para o algodão do Brasil no mercado internacional. Entretanto, o ambiente tropical está sujeito a alta pressão de estresses bióticos, com destaque para os danos causados por pragas e competição por plantas daninhas. Portanto, é imprescindível o desenvolvimento de genótipos de elevado potencial produtivo e qualidade de fibra, portadores de transgenia para resistência a insetos e tolerância a herbicidas, adaptados ao cerrado do Brasil. Com esse propósito, a Embrapa, em parceria com a Fundação Bahia, desenvolveu as cultivares BRS 430 B2RF e BRS 432 B2RF, portadoras de resistência a lepidópteros e tolerância ao herbicida glifosato. Essas cultivares foram desenvolvidas através do método de retrocruzamentos, empregando-se a cultivar DP 164 B2RF como parental doadora dos eventos MON 15985 e MON 88913 e a cultivar BRS 372 como parental recorrente, seguido pelo método de seleção genealógico. A BRS 430 B2RF é uma cultivar de ciclo médio a precoce, com rápida maturação de colheita, posicionada para meio e fechamento do período de semeadura em primeira safra ou para cultivo em segunda safra. A produtividade dessa cultivar na safra 2015/2016, na média de oito locais, foi de 4581 kg/ha (algodão em caroço), com percentagem de fibra média de 40,4%, chegando, porém, a 6432 kg/ha em Campo Verde, MT. A BRS 430 B2RF produz fibra com comprimento médio de 30,5 mm; resistência de 30,7 gf/tex; miconaire de 4,4; uniformidade de comprimento de 84,1% e índice de fibras curtas de 6,8. Em termos de reação às doenças, é resistente a mancha angular e mosaico comum; moderadamente resistente a mosaico da nervura (doença azul), virose atípica e mancha de ramulária, sendo moderadamente suscetível a ramulose, ao nematoide das galhas e murcha de fusarium. A BRS 432 B2RF é uma cultivar de ciclo médio a tardio, posicionada para abertura de período de semeadura em primeira safra. A produtividade dessa cultivar na safra 2015/2016, na média de oito locais, foi de 4458 kg/ha (algodão em caroço), com percentagem de fibra média de 41,1%, chegando, porém, a 6234 kg/ha em Campo Verde, MT. A BRS 432 B2RF produz fibra com comprimento médio de 30,5 mm; resistência de 39,9 gf/tex; miconaire de 4,4; uniformidade de comprimento de 84,0% e índice de fibras curtas de 7,2. Em termos de reação às doenças, é resistente a mosaico da nervura (doença azul), mancha angular e mosaico comum; moderadamente resistente a virose atípica e ramulose, sendo moderadamente suscetível a mancha de ramulária, ao nematoide das galhas e murcha de fusarium. As cultivares BRS 430 B2RF e BRS 432 B2RF reúnem, portanto, fibra que atende à demanda industrial do setor têxtil, alta produtividade de pluma, resistência satisfatória às principais doenças e eventos biotecnológicos que conferem maior segurança no manejo de lagartas e controle de ervas daninhas.

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Bibliographic Details
Main Authors: SUASSUNA, N. D., MORELLO, C. de L., SILVA FILHO, J. L. da, PEDROSA, M. B., BARROSO, P. A. V., SUASSUNA, T. de M. F., PERINA, F. J., SOFIATTI, V., MAGALHAES, F. O. da C., FARIAS, F. J. C.
Other Authors: NELSON DIAS SUASSUNA, CNPA; CAMILO DE LELIS MORELLO, CNPA; JOAO LUIS DA SILVA FILHO, CNPA; MURILO BARROS PEDROSA, FUNDAÇÃO BA; PAULO AUGUSTO VIANNA BARROSO, CNPM; TAIS DE MORAES FALLEIRO SUASSUNA, CNPA; FABIANO JOSE PERINA, CNPA; VALDINEI SOFIATTI, CNPA; FERNANDA OLIVEIRA DA C MAGALHAES, CNPA; FRANCISCO JOSE CORREIA FARIAS, CNPA.
Format: Anais e Proceedings de eventos biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2018-01-10
Subjects:Transgênico, Ramulose, Algodão, Gossypium hirsutum, Fibra, Fusarium, Nematóide, Mancha angular, Mosaico,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1084976
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SOFIATTI, V.
MAGALHAES, F. O. da C.
FARIAS, F. J. C.
BRS 430 B2RF e BRS 432 B2RF: cultivares de algodoeiro de alto potencial produtivo no cerrado do Brasil com resistência a lepidópteros e tolerância ao herbicida glisofato.
description O algodoeiro (Gossypium hirsutum L. latifolium Hutch) vem sendo cultivado no cerrado brasileiro desde o início dos anos 80. Atualmente, mais de 90% das áreas cultivadas estão nesse bioma. Avanços genéticos juntamente com melhores práticas no sistema de produção, asseguram alta produtividade de fibra, proporcionando competitividade para o algodão do Brasil no mercado internacional. Entretanto, o ambiente tropical está sujeito a alta pressão de estresses bióticos, com destaque para os danos causados por pragas e competição por plantas daninhas. Portanto, é imprescindível o desenvolvimento de genótipos de elevado potencial produtivo e qualidade de fibra, portadores de transgenia para resistência a insetos e tolerância a herbicidas, adaptados ao cerrado do Brasil. Com esse propósito, a Embrapa, em parceria com a Fundação Bahia, desenvolveu as cultivares BRS 430 B2RF e BRS 432 B2RF, portadoras de resistência a lepidópteros e tolerância ao herbicida glifosato. Essas cultivares foram desenvolvidas através do método de retrocruzamentos, empregando-se a cultivar DP 164 B2RF como parental doadora dos eventos MON 15985 e MON 88913 e a cultivar BRS 372 como parental recorrente, seguido pelo método de seleção genealógico. A BRS 430 B2RF é uma cultivar de ciclo médio a precoce, com rápida maturação de colheita, posicionada para meio e fechamento do período de semeadura em primeira safra ou para cultivo em segunda safra. A produtividade dessa cultivar na safra 2015/2016, na média de oito locais, foi de 4581 kg/ha (algodão em caroço), com percentagem de fibra média de 40,4%, chegando, porém, a 6432 kg/ha em Campo Verde, MT. A BRS 430 B2RF produz fibra com comprimento médio de 30,5 mm; resistência de 30,7 gf/tex; miconaire de 4,4; uniformidade de comprimento de 84,1% e índice de fibras curtas de 6,8. Em termos de reação às doenças, é resistente a mancha angular e mosaico comum; moderadamente resistente a mosaico da nervura (doença azul), virose atípica e mancha de ramulária, sendo moderadamente suscetível a ramulose, ao nematoide das galhas e murcha de fusarium. A BRS 432 B2RF é uma cultivar de ciclo médio a tardio, posicionada para abertura de período de semeadura em primeira safra. A produtividade dessa cultivar na safra 2015/2016, na média de oito locais, foi de 4458 kg/ha (algodão em caroço), com percentagem de fibra média de 41,1%, chegando, porém, a 6234 kg/ha em Campo Verde, MT. A BRS 432 B2RF produz fibra com comprimento médio de 30,5 mm; resistência de 39,9 gf/tex; miconaire de 4,4; uniformidade de comprimento de 84,0% e índice de fibras curtas de 7,2. Em termos de reação às doenças, é resistente a mosaico da nervura (doença azul), mancha angular e mosaico comum; moderadamente resistente a virose atípica e ramulose, sendo moderadamente suscetível a mancha de ramulária, ao nematoide das galhas e murcha de fusarium. As cultivares BRS 430 B2RF e BRS 432 B2RF reúnem, portanto, fibra que atende à demanda industrial do setor têxtil, alta produtividade de pluma, resistência satisfatória às principais doenças e eventos biotecnológicos que conferem maior segurança no manejo de lagartas e controle de ervas daninhas.
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