Alterações de longo prazo nas fases de desenvolvimento de arroz no Sul do Brasil, nas últimas dez décadas
O objetivo deste trabalho foi verificar a tendência de longo prazo na duração de fases do desenvolvimento do arroz em Santa Maria, RS. A duração da emergência ao V3 (EM‑V3), da emergência à diferenciação da panícula (EM‑R1), da emergência à antese (EM‑R4) e da emergência a todos os grãos com casca marrom (EM‑R9) foi calculada com os modelos de aparecimento de folhas e de desenvolvimento, para quatro cultivares de arroz (IRGA 421, IRGA 417, EPAGRI 109 e EEA 406), no período de 1912 a 2011, com três datas de emergência (cedo, intermediária e tardia). A tendência da série temporal foi testada com o teste não paramétrico de Mann‑Kendall, e a magnitude da tendência foi estimada com regressão linear simples. O desenvolvimento do arroz modificou-se ao longo das últimas dez décadas neste local, o que levou à antecipação de 17 a 31 dias na época de colheita, dependendo do grupo de maturação da cultivar e da data de emergência, o que foi relacionado a tendências de aumento na temperatura durante a estação de crescimento. O aumento da temperatura no período avaliado é responsável por modificar a fenologia do arroz neste local, uma vez que as temperaturas mínima e máxima guiam os modelos de desenvolvimento de arroz utilizados.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | por eng |
Published: |
Pesquisa Agropecuaria Brasileira
2012
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Online Access: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/11657 |
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Summary: | O objetivo deste trabalho foi verificar a tendência de longo prazo na duração de fases do desenvolvimento do arroz em Santa Maria, RS. A duração da emergência ao V3 (EM‑V3), da emergência à diferenciação da panícula (EM‑R1), da emergência à antese (EM‑R4) e da emergência a todos os grãos com casca marrom (EM‑R9) foi calculada com os modelos de aparecimento de folhas e de desenvolvimento, para quatro cultivares de arroz (IRGA 421, IRGA 417, EPAGRI 109 e EEA 406), no período de 1912 a 2011, com três datas de emergência (cedo, intermediária e tardia). A tendência da série temporal foi testada com o teste não paramétrico de Mann‑Kendall, e a magnitude da tendência foi estimada com regressão linear simples. O desenvolvimento do arroz modificou-se ao longo das últimas dez décadas neste local, o que levou à antecipação de 17 a 31 dias na época de colheita, dependendo do grupo de maturação da cultivar e da data de emergência, o que foi relacionado a tendências de aumento na temperatura durante a estação de crescimento. O aumento da temperatura no período avaliado é responsável por modificar a fenologia do arroz neste local, uma vez que as temperaturas mínima e máxima guiam os modelos de desenvolvimento de arroz utilizados. |
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