A saúde mental infantojuvenil na atenção básica à saúde: da concepção às perspectivas para o cuidado
Resumo Introdução A literatura aponta para um movimento recente de se avançar na compreensão de outras dimensões que perpassam pelo cuidado à saúde mental infantojuvenil, como, por exemplo, a falta de experiência, afinidade com o campo e formação profissional e a concepção da saúde mental tida pelos profissionais da saúde. Objetivo Identificar as concepções de gestores e/ou membros da equipe da Atenção Básica à Saúde sobre saúde mental infantojuvenil, assim como as suas afinidades, experiências e formação nesse campo. Método Pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem quantiqualitativa. Participaram 53 gestores e/ou membros da equipe de Unidades de Saúde de sete municípios do Estado de São Paulo. Para a coleta de dados, foram utilizados um Formulário de Identificação e Caracterização dos Participantes e um Questionário Geral. Para a análise, utilizou-se de estatística descritiva para as informações quantitativas e os dados qualitativos foram analisados pela técnica de análise categorial. Resultados Observou-se uma concepção ampliada sobre a saúde mental infantojuvenil, de forma que, para além dos aspectos característicos do modelo médico-psiquiátrico, os participantes reconheceram os determinantes sociais e as variáveis contextuais nas concepções apresentadas. Levanta-se a hipótese de que a formação profissional, afinidade com o campo e experiências anteriores podem influenciar na concepção de saúde mental infantojuvenil adotada e no cuidado desenvolvido nos equipamentos de saúde. Conclusão Considera-se fundamental compreender melhor a saúde mental infantojuvenil no âmbito dos serviços visando refletir sobre as estratégias que favoreçam a aproximação dos profissionais da saúde com esse campo, contribuindo e qualificando o cuidado.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Terapia Ocupacional
2022
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oai:scielo:S2526-891020220001002242022-04-25A saúde mental infantojuvenil na atenção básica à saúde: da concepção às perspectivas para o cuidadoFernandes,Amanda Dourado Souza AkahosiTãno,Bruna LidiaCid,Maria Fernanda BarbozaMatsukura,Thelma Simões Saúde Mental Crianças Adolescentes Atenção Primaria à Saúde Resumo Introdução A literatura aponta para um movimento recente de se avançar na compreensão de outras dimensões que perpassam pelo cuidado à saúde mental infantojuvenil, como, por exemplo, a falta de experiência, afinidade com o campo e formação profissional e a concepção da saúde mental tida pelos profissionais da saúde. Objetivo Identificar as concepções de gestores e/ou membros da equipe da Atenção Básica à Saúde sobre saúde mental infantojuvenil, assim como as suas afinidades, experiências e formação nesse campo. Método Pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem quantiqualitativa. Participaram 53 gestores e/ou membros da equipe de Unidades de Saúde de sete municípios do Estado de São Paulo. Para a coleta de dados, foram utilizados um Formulário de Identificação e Caracterização dos Participantes e um Questionário Geral. Para a análise, utilizou-se de estatística descritiva para as informações quantitativas e os dados qualitativos foram analisados pela técnica de análise categorial. Resultados Observou-se uma concepção ampliada sobre a saúde mental infantojuvenil, de forma que, para além dos aspectos característicos do modelo médico-psiquiátrico, os participantes reconheceram os determinantes sociais e as variáveis contextuais nas concepções apresentadas. Levanta-se a hipótese de que a formação profissional, afinidade com o campo e experiências anteriores podem influenciar na concepção de saúde mental infantojuvenil adotada e no cuidado desenvolvido nos equipamentos de saúde. Conclusão Considera-se fundamental compreender melhor a saúde mental infantojuvenil no âmbito dos serviços visando refletir sobre as estratégias que favoreçam a aproximação dos profissionais da saúde com esse campo, contribuindo e qualificando o cuidado.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal de São Carlos, Departamento de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional v.30 20222022-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2526-89102022000100224pt10.1590/2526-8910.ctoao23473102 |
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