Relação entre medidas perceptivo-auditivas e de autoavaliação em pacientes com esclerose múltipla
RESUMO Objetivo Verificar se existe relação entre medidas perceptivo-auditivas e de autoavaliação em pacientes portadores de esclerose múltipla, com e sem queixa vocal. Métodos Participaram 18 sujeitos com diagnóstico de esclerose múltipla, com idades entre 21 e 67 anos, sendo 12 mulheres e seis homens. Foram aplicados uma breve anamnese, a Escala de Sintomas Vocais e o protocolo Vivendo com Disartria, seguidos da gravação da vogal /ԑ/ sustentada. A intensidade do desvio vocal e os graus de rugosidade, soprosidade, tensão e instabilidade foram avaliados por três fonoaudiólogos, utilizando-se uma escala analógico-visual de 100 mm. Resultados Os pacientes com esclerose múltipla com queixa vocal apresentaram maiores escores nos domínios total (p= 0,026) e limitação (p= 0,042) da Escala de Sintomas Vocais; na seção um (p= 0,041), seção quatro (p= 0,030) e seção dez (p= 0,050) do protocolo Vivendo com Disartria. Houve correlação positiva forte entre os escores da Escala de Sintomas Vocais, domínios total e limitação e os escores da seção um, quatro e nove do protocolo Vivendo com Disartria. Conclusão Pacientes com esclerose múltipla com queixa vocal possuem maior frequência de ocorrência de sintomas e maior impacto da disartria na comunicação. Não há relação entre as medidas perceptivo-auditivas e de autoavaliação em pacientes portadores de esclerose múltipla. No entanto, os escores dos dois instrumentos de autoavaliação utilizados são fortemente correlacionados.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Academia Brasileira de Audiologia
2018
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oai:scielo:S2317-643120180001003212019-01-17Relação entre medidas perceptivo-auditivas e de autoavaliação em pacientes com esclerose múltiplaLima,Ivonaldo Leidson BarbosaAugusto,Milena MagalhãesMedeiros,Maria Helimara deLopes,Leonardo Wanderley Esclerose múltipla Voz Qualidade da voz Distúrbio de voz Autoavaliação RESUMO Objetivo Verificar se existe relação entre medidas perceptivo-auditivas e de autoavaliação em pacientes portadores de esclerose múltipla, com e sem queixa vocal. Métodos Participaram 18 sujeitos com diagnóstico de esclerose múltipla, com idades entre 21 e 67 anos, sendo 12 mulheres e seis homens. Foram aplicados uma breve anamnese, a Escala de Sintomas Vocais e o protocolo Vivendo com Disartria, seguidos da gravação da vogal /ԑ/ sustentada. A intensidade do desvio vocal e os graus de rugosidade, soprosidade, tensão e instabilidade foram avaliados por três fonoaudiólogos, utilizando-se uma escala analógico-visual de 100 mm. Resultados Os pacientes com esclerose múltipla com queixa vocal apresentaram maiores escores nos domínios total (p= 0,026) e limitação (p= 0,042) da Escala de Sintomas Vocais; na seção um (p= 0,041), seção quatro (p= 0,030) e seção dez (p= 0,050) do protocolo Vivendo com Disartria. Houve correlação positiva forte entre os escores da Escala de Sintomas Vocais, domínios total e limitação e os escores da seção um, quatro e nove do protocolo Vivendo com Disartria. Conclusão Pacientes com esclerose múltipla com queixa vocal possuem maior frequência de ocorrência de sintomas e maior impacto da disartria na comunicação. Não há relação entre as medidas perceptivo-auditivas e de autoavaliação em pacientes portadores de esclerose múltipla. No entanto, os escores dos dois instrumentos de autoavaliação utilizados são fortemente correlacionados.info:eu-repo/semantics/openAccessAcademia Brasileira de AudiologiaAudiology - Communication Research v.23 20182018-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312018000100321pt10.1590/2317-6431-2018-2012 |
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