Avaliação auditiva periférica em crianças com síndrome de Down
Objetivo Caracterizar o sistema auditivo periférico de indivíduos com síndrome de Down, por meio da audiometria convencional e de altas frequências. Métodos Estudo do tipo transversal e observacional. Participaram 15 indivíduos com síndrome de Down, de ambos os gêneros, entre 7 e 15 anos de idade. Foram realizados os seguintes procedimentos: Meatoscopia, Timpanometria com pesquisa do reflexo acústico ipsilateral e contralateral, Audiometria Tonal, Audiometria Vocal e Audiometria de Altas Frequências. Resultados Houve predomínio de perda auditiva condutiva de grau leve, em uma ou ambas as orelhas. As médias dos limiares auditivos para a audiometria convencional ficaram abaixo de 20 dBNA e, para a audiometria de altas frequências, ficaram entre 20 e 40 dBNA. O coeficiente de correlação de Pearson revelou correlação moderada positiva, entre os limiares de 9 a 14 kHz e a idade. Conclusão De forma geral, não foram observadas diferenças significativas, quando comparadas as orelhas direita e esquerda de indivíduos com síndrome de Down, na audiometria tonal, imitanciometria e logoaudiometria. A maioria das crianças apresentou alteração de orelha média e perda auditiva condutiva. A audiometria de altas frequências sugere o início de prejuízo da função coclear, que pode estar associado às otites médias frequentes e/ou à degeneração coclear precoce.
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Published: |
Academia Brasileira de Audiologia
2014
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oai:scielo:S2317-643120140003002802014-09-19Avaliação auditiva periférica em crianças com síndrome de DownCarrico,BarbaraSamelli,Alessandra GiannellaMatas,Carla GentileMagliaro,Fernanda Cristina LeiteCarvallo,Renata Mota MamedeLimongi,Suelly Cecília OlivanNeves-Lobo,Ivone Ferreira Audição Audiometria Síndrome de Down Limiar auditivo Perda auditiva de alta frequência Objetivo Caracterizar o sistema auditivo periférico de indivíduos com síndrome de Down, por meio da audiometria convencional e de altas frequências. Métodos Estudo do tipo transversal e observacional. Participaram 15 indivíduos com síndrome de Down, de ambos os gêneros, entre 7 e 15 anos de idade. Foram realizados os seguintes procedimentos: Meatoscopia, Timpanometria com pesquisa do reflexo acústico ipsilateral e contralateral, Audiometria Tonal, Audiometria Vocal e Audiometria de Altas Frequências. Resultados Houve predomínio de perda auditiva condutiva de grau leve, em uma ou ambas as orelhas. As médias dos limiares auditivos para a audiometria convencional ficaram abaixo de 20 dBNA e, para a audiometria de altas frequências, ficaram entre 20 e 40 dBNA. O coeficiente de correlação de Pearson revelou correlação moderada positiva, entre os limiares de 9 a 14 kHz e a idade. Conclusão De forma geral, não foram observadas diferenças significativas, quando comparadas as orelhas direita e esquerda de indivíduos com síndrome de Down, na audiometria tonal, imitanciometria e logoaudiometria. A maioria das crianças apresentou alteração de orelha média e perda auditiva condutiva. A audiometria de altas frequências sugere o início de prejuízo da função coclear, que pode estar associado às otites médias frequentes e/ou à degeneração coclear precoce. info:eu-repo/semantics/openAccessAcademia Brasileira de AudiologiaAudiology - Communication Research v.19 n.3 20142014-09-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312014000300280pt10.1590/S2317-643120140003000012 |
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