Adesão das professoras disfônicas ao tratamento fonoterápico
OBJETIVO: Estudar os possíveis fatores associados à adesão ao tratamento fonoaudiológico para a disfonia, em mulheres professoras da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram analisados 251 prontuários de professores atendidos no Ambulatório de Voz do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (AV-UFMG) no período de 2007 a 2009. Foram coletados os seguintes dados: idade, número de sessões programadas, número de faltas, número de filhos, tipo de disfonia, grau da disfonia, renda mensal familiar e escolaridade. Calculou-se a distância, em quilômetros, da residência ao local do tratamento e do local de trabalho ao local do tratamento fonoaudiológico. Analisou-se também o Índice de Vulnerabilidade Social do local de trabalho. RESULTADOS: Dos 251 prontuários analisados, 135 preencheram os critérios de inclusão. Destes 89 (65,93%) correspondem ao grupo que recebeu alta e 46 (34,07%) ao grupo que abandonou o tratamento. Das variáveis estudadas, apenas o número de faltas e o tipo de disfonia apresentaram relação com a adesão à terapia de voz. CONCLUSÃO: O número de ausências às sessões, fator relacionado ao tratamento, e a disfonia do tipo organofuncional, aspecto referente ao quadro clínico, mostraram-se associados ao abandono da terapia de voz.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
2013
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822013000200008 |
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Summary: | OBJETIVO: Estudar os possíveis fatores associados à adesão ao tratamento fonoaudiológico para a disfonia, em mulheres professoras da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram analisados 251 prontuários de professores atendidos no Ambulatório de Voz do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (AV-UFMG) no período de 2007 a 2009. Foram coletados os seguintes dados: idade, número de sessões programadas, número de faltas, número de filhos, tipo de disfonia, grau da disfonia, renda mensal familiar e escolaridade. Calculou-se a distância, em quilômetros, da residência ao local do tratamento e do local de trabalho ao local do tratamento fonoaudiológico. Analisou-se também o Índice de Vulnerabilidade Social do local de trabalho. RESULTADOS: Dos 251 prontuários analisados, 135 preencheram os critérios de inclusão. Destes 89 (65,93%) correspondem ao grupo que recebeu alta e 46 (34,07%) ao grupo que abandonou o tratamento. Das variáveis estudadas, apenas o número de faltas e o tipo de disfonia apresentaram relação com a adesão à terapia de voz. CONCLUSÃO: O número de ausências às sessões, fator relacionado ao tratamento, e a disfonia do tipo organofuncional, aspecto referente ao quadro clínico, mostraram-se associados ao abandono da terapia de voz. |
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