Representações da criança na literatura de autoria indígena
A literatura indígena brasileira, que adquire notoriedade a partir dos anos 1990 no bojo de um movimento mais amplo de valorização das diferenças, configura-se como espaço de produção de narrativas híbridas, multimodais e interculturais. As obras escritas por autores de diferentes etnias são um registro privilegiado do contato entre povos, nelas se inscrevem marcas identitárias e se procede, por vezes, a uma contestação de visões monolíticas e representações estereotipadas sobre os índios. Neste texto, o objetivo é analisar representações da criança em sete obras escritas pelos autores indígenas Daniel Munduruku, Olívio Jekupé, Yaguerê Yamã e Wasiry Guará. A análise mostra a recorrência de três estratégias representacionais: a afirmação do pertencimento étnico das personagens; o posicionamento da criança como sujeito ativo e a afirmação da memória e do lugar social dos anciãos no aprendizado das crianças.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea
2015
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oai:scielo:S2316-401820150002000212015-11-26Representações da criança na literatura de autoria indígenaBonin,Iara Tatiana literatura indígena literatura infantil representação da criança Daniel Munduruku. A literatura indígena brasileira, que adquire notoriedade a partir dos anos 1990 no bojo de um movimento mais amplo de valorização das diferenças, configura-se como espaço de produção de narrativas híbridas, multimodais e interculturais. As obras escritas por autores de diferentes etnias são um registro privilegiado do contato entre povos, nelas se inscrevem marcas identitárias e se procede, por vezes, a uma contestação de visões monolíticas e representações estereotipadas sobre os índios. Neste texto, o objetivo é analisar representações da criança em sete obras escritas pelos autores indígenas Daniel Munduruku, Olívio Jekupé, Yaguerê Yamã e Wasiry Guará. A análise mostra a recorrência de três estratégias representacionais: a afirmação do pertencimento étnico das personagens; o posicionamento da criança como sujeito ativo e a afirmação da memória e do lugar social dos anciãos no aprendizado das crianças.info:eu-repo/semantics/openAccessGrupo de Estudos em Literatura Brasileira ContemporâneaPrograma de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (UnB)Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea n.46 20152015-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182015000200021pt10.1590/2316-4018462 |
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A literatura indígena brasileira, que adquire notoriedade a partir dos anos 1990 no bojo de um movimento mais amplo de valorização das diferenças, configura-se como espaço de produção de narrativas híbridas, multimodais e interculturais. As obras escritas por autores de diferentes etnias são um registro privilegiado do contato entre povos, nelas se inscrevem marcas identitárias e se procede, por vezes, a uma contestação de visões monolíticas e representações estereotipadas sobre os índios. Neste texto, o objetivo é analisar representações da criança em sete obras escritas pelos autores indígenas Daniel Munduruku, Olívio Jekupé, Yaguerê Yamã e Wasiry Guará. A análise mostra a recorrência de três estratégias representacionais: a afirmação do pertencimento étnico das personagens; o posicionamento da criança como sujeito ativo e a afirmação da memória e do lugar social dos anciãos no aprendizado das crianças. |
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