Sincronicidades: história, memória e ficção em Ana Maria Machado e Griselda Gambaro

Este artigo discute comparativamente os romances O mar nunca transborda, de Ana Maria Machado, e El mar que nos trajo, de Griselda Gambaro, com o propósito de examinar a representação da identidade nacional e da identidade do sujeito através da interseção entre história, ficção e memória. As duas obras oferecem representações da nação alternativas àquelas da historiografia oficial, privilegiando as micro-histórias de indivíduos ou grupos marginalizados, deslocados ou "ex-cêntricos". Salienta-se aqui o que Homi Bhabha considerou a "ambivalência" do conceito da nação em oposição ao mito hegemônico da identidade nacional como una e integrada.

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Bibliographic Details
Main Author: Pinto-Bailey,Cristina Ferreira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182015000100121
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