A residência não habitual: um novo elemento de conexão na tributação da renda das pessoas físicas.Uma pesquisa objetivada nas soluções adotadas em Portugal e Espanha?
Resumo: As dificuldades económicas têm levado a União Europeia a adotar novas estratégias de competitividade, como o caso da denominada “Estratégia Europeia 2020” (Comissão Europeia, 1997)(Comissão Europeia, 1997a)(Comissão Europeia,2014).Esta estratégia alargou-se à política fiscal de vários estados-membros, através da qual eles têm vindo a adotar soluções fiscais inovadoras para aumentar o investimento e a sua competitividade, como é o caso dos regimes de tributação dos residentes não habituais (Catarino, 2016). Nesta pesquisa avaliamos a evolução do conceito de residência no imposto de renda das pessoas físicas como forma de atrair residentes qualificados e investimento. Sistematizámos o regime dos residentes não habituais comparando das características entre Portugal e Espanha, e visámos determinar se os seus regimes de tributação são realmente mais atrativos do que o regime geral e, em caso afirmativo, em que termos. Apurámos a existência de diferenças que possam influenciar a opção entre um ou outro por parte dos interessados. Concluímos que não há uma evolução no conceito de residência adotado, que a maior atratividade do referido regime se efetiva, através da aplicação das alíquotas de imposto de renda das pessoas físicas mais baixas e que a sua semelhança não permite concluir pela supremacia de um regime face ao outro.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Facultad de Derecho. Universidad de la República.
2020
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Online Access: | http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2301-06652020000203111 |
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