A tectónica da infra-estrutura: construir o espaço público na cidade alargada
Tendo em conta a encruzilhada de conceitos, de contradições e indefinições que tendem a fragilizar do ponto de vista disciplinar, não apenas o saber teórico e prático, mas também o papel do arquitecto e da arquitectura, na definição do espaço público e da cidade, e tendo em conta a maior complexidade e a maior incerteza no que diz respeito aos processos de construção da cidade e do espaço público, este texto procura evidenciar, a partir de um exemplo concreto - as intervenções realizadas no espaço público no âmbito da 1ª fase do projecto do metro do Porto - a plausibilidade e necessidade de (continuar a) pensar e materializar o espaço público na cidade contemporânea enquanto suporte projectado e construído dotado de desígnios e de formas precisas e significantes. Fundamentalmente procuraremos salientar a urgência da reafirmação do papel urbanístico do espaço público na construção da cidade presente e futura e, consequentemente, na necessidade de identificação e justificação do valor ou significado do projecto, ou seja, na relevância que o acto de projectar e construir o espaço público ainda pode ter, em particular na cidade alargada . A 1ª fase do projecto do Metro do Porto, que teve como coordenador geral Eduardo Souto de Moura, e se tem vindo a materializar no terreno entre 1999 e 2008, permitiu não apenas afirmar a potencialidade das intervenções do metro enquanto elementos estruturantes de um urbano mais disperso (permitindo a requalificação contínua de importantes tramos urbanos), como tornou possível o reconhecimento de uma “nova tectónica” para o conjunto metropolitano.
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DINÂMIA'CET-IUL, Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território
2017
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oai:scielo:S2182-303020170001000102017-09-14A tectónica da infra-estrutura: construir o espaço público na cidade alargadaCoelho,Rodrigo Cidade Contemporânea Espaço Público Infra-estrutura Projecto Urbano “Tectónica Metropolitana” Tendo em conta a encruzilhada de conceitos, de contradições e indefinições que tendem a fragilizar do ponto de vista disciplinar, não apenas o saber teórico e prático, mas também o papel do arquitecto e da arquitectura, na definição do espaço público e da cidade, e tendo em conta a maior complexidade e a maior incerteza no que diz respeito aos processos de construção da cidade e do espaço público, este texto procura evidenciar, a partir de um exemplo concreto - as intervenções realizadas no espaço público no âmbito da 1ª fase do projecto do metro do Porto - a plausibilidade e necessidade de (continuar a) pensar e materializar o espaço público na cidade contemporânea enquanto suporte projectado e construído dotado de desígnios e de formas precisas e significantes. Fundamentalmente procuraremos salientar a urgência da reafirmação do papel urbanístico do espaço público na construção da cidade presente e futura e, consequentemente, na necessidade de identificação e justificação do valor ou significado do projecto, ou seja, na relevância que o acto de projectar e construir o espaço público ainda pode ter, em particular na cidade alargada . A 1ª fase do projecto do Metro do Porto, que teve como coordenador geral Eduardo Souto de Moura, e se tem vindo a materializar no terreno entre 1999 e 2008, permitiu não apenas afirmar a potencialidade das intervenções do metro enquanto elementos estruturantes de um urbano mais disperso (permitindo a requalificação contínua de importantes tramos urbanos), como tornou possível o reconhecimento de uma “nova tectónica” para o conjunto metropolitano.info:eu-repo/semantics/openAccessDINÂMIA'CET-IUL, Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o TerritórioCIDADES, Comunidades e Territórios n.34 20172017-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-30302017000100010pt10.157847/citiescommunitiesterritories.jun2017.034.art08 |
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