Endometriose Cutânea Primária: Diagnóstico Raro e Desafiador

RESUMO A endometriose ocorre em cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, é histopatologicamente definida pela presença de tecido glandular endometrial e/ou estroma fora da cavidade uterina. A principal localização cutânea é o umbigo. A endometriose cutânea primária é rara e subdiagnosticada. Deve ser suspeitada na presença de nódulo eritemato-violáceo com tendência a sangramento, especialmente durante o período menstrual, mesmo na ausência de cirurgia abdominal anterior ou história de endometriose pélvica. A ressecção cirúrgica é o tratamento de escolha. A avaliação ginecológica é recomendada, visto que a associação com a doença pélvica ocorre em 26% dos casos de endometriose cutânea. Relatamos caso de paciente sem história de cirurgias abdominais e/ou endometriose, com nódulo violáceo em cicatriz umbilical com um ano de evolução, com sangramento durante o período menstrual e após traumas.

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Main Authors: Pessoa,Allen de Souza, Mariz,Juliana Câmara, Martins,Bárbara de Oliveira, Belga,Laura Franco, Costa,Evelyne Mara, Obadia,Daniel Lago
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia 2020
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-23952020000400070
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spelling oai:scielo:S2182-239520200004000702022-02-24Endometriose Cutânea Primária: Diagnóstico Raro e DesafiadorPessoa,Allen de SouzaMariz,Juliana CâmaraMartins,Bárbara de OliveiraBelga,Laura FrancoCosta,Evelyne MaraObadia,Daniel Lago Doenças da Pele Endometriose Umbigo. RESUMO A endometriose ocorre em cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, é histopatologicamente definida pela presença de tecido glandular endometrial e/ou estroma fora da cavidade uterina. A principal localização cutânea é o umbigo. A endometriose cutânea primária é rara e subdiagnosticada. Deve ser suspeitada na presença de nódulo eritemato-violáceo com tendência a sangramento, especialmente durante o período menstrual, mesmo na ausência de cirurgia abdominal anterior ou história de endometriose pélvica. A ressecção cirúrgica é o tratamento de escolha. A avaliação ginecológica é recomendada, visto que a associação com a doença pélvica ocorre em 26% dos casos de endometriose cutânea. Relatamos caso de paciente sem história de cirurgias abdominais e/ou endometriose, com nódulo violáceo em cicatriz umbilical com um ano de evolução, com sangramento durante o período menstrual e após traumas.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Portuguesa de Dermatologia e VenereologiaRevista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia v.78 n.4 20202020-12-01info:eu-repo/semantics/reporttext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-23952020000400070pt10.29021/spdv.78.4.1275
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description RESUMO A endometriose ocorre em cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, é histopatologicamente definida pela presença de tecido glandular endometrial e/ou estroma fora da cavidade uterina. A principal localização cutânea é o umbigo. A endometriose cutânea primária é rara e subdiagnosticada. Deve ser suspeitada na presença de nódulo eritemato-violáceo com tendência a sangramento, especialmente durante o período menstrual, mesmo na ausência de cirurgia abdominal anterior ou história de endometriose pélvica. A ressecção cirúrgica é o tratamento de escolha. A avaliação ginecológica é recomendada, visto que a associação com a doença pélvica ocorre em 26% dos casos de endometriose cutânea. Relatamos caso de paciente sem história de cirurgias abdominais e/ou endometriose, com nódulo violáceo em cicatriz umbilical com um ano de evolução, com sangramento durante o período menstrual e após traumas.
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