Implante contemporâneo de stents convencionais: comparação dos stents de hastes finas de aço inoxidável versus cromo-cobalto
INTRODUÇÃO: A maior espessura das hastes dos stents coronários está associada a maior risco de reestenose pósimplante de stents convencionais. Novos stents convencionais com hastes finas têm sido desenvolvidos, porém poucos estudos comparando esses novos dispositivos estão disponíveis. MÉTODO: No período de fevereiro de 2004 a janeiro de 2007, 475 pacientes consecutivos foram tratados exclusivamente com stents convencionais de hastes finas: 111 com stents de aço inoxidável (Liberté® - grupo I) e 364 com implante de stents de liga de cromo-cobalto (Driver® - grupo II). Foram abordadas lesões de novo em vasos nativos, sendo excluídos enxertos de safena, reestenoses de stent e pacientes em choque cardiogênico. Os pacientes foram avaliados quanto à evolução tanto hospitalar como tardia. RESULTADOS: Sucesso angiográfico foi obtido na quase totalidade dos casos, com reduzida ocorrência de complicações cardíacas na fase hospitalar. No período médio de 18 meses, não foram observadas diferenças entre os stents, com baixa incidência de eventos cardíacos maiores (10,1% vs. 7,3%; p = 0,2) e da necessidade de revascularização do vaso-alvo (8,6% vs. 6,9%; p = 0,3). CONCLUSÃO: O implante da nova geração de stents coronários convencionais com hastes de fina espessura, no tratamento de lesões de novo em população selecionada, reduz a necessidade de reintervenção para níveis abaixo de 10%, com resultados similares entre os dispositivos avaliados.
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Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI
2008
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oai:scielo:S2179-839720080001000122012-08-15Implante contemporâneo de stents convencionais: comparação dos stents de hastes finas de aço inoxidável versus cromo-cobaltoSalles,José Ary Boechat eAndréa,Júlio César MachadoCortes,Leandro AssumpçãoCamillis,FelipeCarestiato,LilianFigueira,Hélio Roque Contenedores Aço inoxidável Cromo Ligas de cromo INTRODUÇÃO: A maior espessura das hastes dos stents coronários está associada a maior risco de reestenose pósimplante de stents convencionais. Novos stents convencionais com hastes finas têm sido desenvolvidos, porém poucos estudos comparando esses novos dispositivos estão disponíveis. MÉTODO: No período de fevereiro de 2004 a janeiro de 2007, 475 pacientes consecutivos foram tratados exclusivamente com stents convencionais de hastes finas: 111 com stents de aço inoxidável (Liberté® - grupo I) e 364 com implante de stents de liga de cromo-cobalto (Driver® - grupo II). Foram abordadas lesões de novo em vasos nativos, sendo excluídos enxertos de safena, reestenoses de stent e pacientes em choque cardiogênico. Os pacientes foram avaliados quanto à evolução tanto hospitalar como tardia. RESULTADOS: Sucesso angiográfico foi obtido na quase totalidade dos casos, com reduzida ocorrência de complicações cardíacas na fase hospitalar. No período médio de 18 meses, não foram observadas diferenças entre os stents, com baixa incidência de eventos cardíacos maiores (10,1% vs. 7,3%; p = 0,2) e da necessidade de revascularização do vaso-alvo (8,6% vs. 6,9%; p = 0,3). CONCLUSÃO: O implante da nova geração de stents coronários convencionais com hastes de fina espessura, no tratamento de lesões de novo em população selecionada, reduz a necessidade de reintervenção para níveis abaixo de 10%, com resultados similares entre os dispositivos avaliados.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCIRevista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.16 n.1 20082008-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000100012pt10.1590/S2179-83972008000100012 |
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