O sujeito como centro da ação empreendedora: concepção e verificação empírica de um arcabouço conceitual-analítico
O fenômeno do empreendedorismo tem conquistado significativo espaço nos últimos anos na academia brasileira. Contudo, entendemos que, de forma geral, tem sido tratado de forma genérica. Parece-nos que um bom ponto de partida para sua compreensão seja o entendimento próprio das "partes" do fenômeno. Assim, é na ação empreendedora que nossa investigação tem foco. Revisitamos e criticamos o arcabouço de visão de Collins e Porras (1995) para sugerir o nosso próprio arcabouço, em que apresentamos o sujeito como centro da ação empreendedora. Para verificá-lo empiricamente, foi construído um corpus lingüístico de um dos mais bem-sucedidos empreendedores brasileiros. Para a análise dos dados, utilizamo-nos de uma lógica hierárquica inspirada na teoria de cadeias de meios-fim. Como resultado, as relações entre os níveis hierárquicos de nosso arcabouço conceitual foram, de fato, verificadas na história de práticas do nosso sujeito empreendedor. Apresentamos nosso arcabouço conceitual também como um arcabouço analítico para uma compreensão da ação empreendedora com foco no sujeito. Em relação ao sujeito investigado, vale refletirmos sobre os resultados obtidos em nossa investigação como forma de compreensão da própria prática de um conjunto de ações empreendedoras exitosas.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-92302007000200005 |
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Summary: | O fenômeno do empreendedorismo tem conquistado significativo espaço nos últimos anos na academia brasileira. Contudo, entendemos que, de forma geral, tem sido tratado de forma genérica. Parece-nos que um bom ponto de partida para sua compreensão seja o entendimento próprio das "partes" do fenômeno. Assim, é na ação empreendedora que nossa investigação tem foco. Revisitamos e criticamos o arcabouço de visão de Collins e Porras (1995) para sugerir o nosso próprio arcabouço, em que apresentamos o sujeito como centro da ação empreendedora. Para verificá-lo empiricamente, foi construído um corpus lingüístico de um dos mais bem-sucedidos empreendedores brasileiros. Para a análise dos dados, utilizamo-nos de uma lógica hierárquica inspirada na teoria de cadeias de meios-fim. Como resultado, as relações entre os níveis hierárquicos de nosso arcabouço conceitual foram, de fato, verificadas na história de práticas do nosso sujeito empreendedor. Apresentamos nosso arcabouço conceitual também como um arcabouço analítico para uma compreensão da ação empreendedora com foco no sujeito. Em relação ao sujeito investigado, vale refletirmos sobre os resultados obtidos em nossa investigação como forma de compreensão da própria prática de um conjunto de ações empreendedoras exitosas. |
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