Abandonamos a sala da universidade: uma opção decolonial no estágio de inglês e na formação docente crítica
RESUMO Neste artigo, discuto um semestre de estágio supervisionado em inglês desenvolvido integralmente em uma escola pública. Adoto uma perspectiva decolonial (MIGNOLO, 2014), na busca por romper com colonialidades do saber, do poder e do ser na relação universidade-escola para a formação docente (BORELLI, 2018; PESSOA, 2018), objetivando entender como vivenciamos essa tentativa de decolonialidade, com foco em três aspectos: a maneira como o estágio é estruturado, meu papel como professora formadora e o papel dos sujeitos da escola. Esta pesquisa qualitativa e interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2005) foi desenvolvida com material empírico gerado através de diários, entrevistas, notas de campo e trocas de mensagem por e-mail e WhatsApp. As discussões mostram como iniciamos um rompimento com a estrutura tradicional do estágio e reconstruímos saberes e nossas identidades a partir da vivência na escola como ecologia de saberes (SOUSA SANTOS, 2007).
Main Author: | |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas Gerais
2020
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-63982020000100189 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | RESUMO Neste artigo, discuto um semestre de estágio supervisionado em inglês desenvolvido integralmente em uma escola pública. Adoto uma perspectiva decolonial (MIGNOLO, 2014), na busca por romper com colonialidades do saber, do poder e do ser na relação universidade-escola para a formação docente (BORELLI, 2018; PESSOA, 2018), objetivando entender como vivenciamos essa tentativa de decolonialidade, com foco em três aspectos: a maneira como o estágio é estruturado, meu papel como professora formadora e o papel dos sujeitos da escola. Esta pesquisa qualitativa e interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2005) foi desenvolvida com material empírico gerado através de diários, entrevistas, notas de campo e trocas de mensagem por e-mail e WhatsApp. As discussões mostram como iniciamos um rompimento com a estrutura tradicional do estágio e reconstruímos saberes e nossas identidades a partir da vivência na escola como ecologia de saberes (SOUSA SANTOS, 2007). |
---|